terça-feira, 16 de abril de 2024
Deus, o Diabo e a Criterion na Terra do Sol
Aquele negócio... o mercado de home video físico foi pro vinagre há tempos e hoje segue de forma extremamente segmentada. No caso, no segmento dos cinéfilos colecionistas, que até toleram a realidade do streaming, mas não abrem mão de seus clássicos reluzindo na estante.
E Black God, White Devil – o nosso Deus e o Diabo na Terra do Sol, de 1964 – não é qualquer clássico: é o grande clássico do Glauber Rocha. Sim, sim, um marco do Cinema Novo, da contracultura canarinho e por aí vai, mas é simplesmente um filmaço.
A nova versão foi remasterizada em 4K pela cineasta e pesquisadora Paloma Rocha (filha do homem), que vem trampando arduamente no projeto. O blu-ray é duplo e traz toneladas de extras, incluindo documentários e entrevistas.
E, diabos, sairá pela Criterion®! Isso é algo para se orgulhar enquanto espécie.
Lançamento previsto para julho, há exatos 60 anos da estreia!
Que capaça, hã?!
ResponderExcluirEu vi esse filme depois de velho, qdo um primo alternativo cursou 6 meses de propaganda & publicidade e morou aqui em casa. Perdeu tudo qto é cadeira, mas me fez passar de ano/nível no cinema novo.
Então já fez valer a estadia!
ResponderExcluirA capa é reproduzida do cartaz original do Rogério Duarte. Peça icônica:
https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/11/foi-tao-explosivo-quanto-o-filme-diz-autor-do-cartaz-de-deus-e-o-diabo.htm
Vi pela 1ª vez com uns 10-11 anos, num cinema em Eunápolis (BA). Achei estranhíssimo e curti, mas sabia que ainda não tinha cabedal para assimilar tudo.
E o mais bizarro... Quando acabou, continuamos na sala (naquela época podia) e assistimos a atração principal da noite: Alligator, aquele do jacaré gigante. Esse já tinha passado até no SBT. Surreal.