sábado, 7 de outubro de 2023

Júlia Kendall não é do BBB, mas volta ao Paredão

Lembra desse drama? Eu lembro.


🔥 Compro religiosamente os 43 títulos regulares da J. Kendall e há tempos sentia que alguma coisa errada não estava certa.

🔥 Se até Tex em Cores foi pro vinagre, Zagor e Martin Mystère são barbada. Sinto pela meia dúzia de aficcionados.

🔥 Mágico Vento em formato italiano segue empacado, que tristeza. Seria uma quase redenção após a picaretagem que foi a natimorta coleção Deluxe.

Boa sorte para todos nós.

Enquanto isso, na Terra do Sonhar Nerd...

5 comentários:

  1. FALA, homem!

    Em um grupo de camaradas gibizeiros aqui de São Luís várias opiniões e maneiras de como contornar essa situação. Pensei “quantos editores e homens de negócios aqui”. Perguntei quantos compravam Júlia: apenas 1 de quase 20; Dragonero e Martin Mysterie, nenhum consumidor.

    O que me parece: a Mythos foi com muita sede ao pote em títulos que têm histórico de cancelamento por aqui desde os anos 90 no caso do Martin e anos 2000 no caso da Júlia. Creio que houve um boom de vendas com pelo menos os primeiros 2 anos da Investigadora em formato italiano, que não se sustentou.

    E aí vem essa de “recomendem para amigos, presenteiem etc”. É muito bonito, muito bacana, mas não se sustenta. Tenho pra mim que o editorial não tem muita visão de longo prazo não. Já me preocupo com nosso Ken Parker…

    Obs: Não pego Julia desde os tempos de formatinho.

    Abraço em tamanho Texone!

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  2. "Recomendem, presenteiem, divulguem, façam o nosso trabalho..."

    Mais uma vez, a Mythos joga para os leitores a responsabilidade. É a história da Dredd Megazine toda de novo. Queria muito ser condescendente, mas o próprio desânimo da Joana... desanima.

    O Dep de Mkt da Mythos, se é que existe, devia aprender com a Comic Boom e a Mundos Infinitos como se faz uma ação massiva de publi. Aquilo que é estratégia de guerra. Mas fora do site, do mailing e das feirinhas na loja (onde vendem tudo com 50% de desconto, para mais), onde está a Mythos?

    Suponho que Ken Parker mantém números saudáveis. Tanto por uma fatia do público Texiano, quanto por quem não teve di$posição para correr atrás das velhas edições Vecchi/Mythos. Ajuda o fato de ser bimestral. Suponho, claro.

    Oremos.

    Abração, Satanás!

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  3. Não consigo ser solidário a qualquer demanda da Mythos. Eles sempre cavam a própria cova. Essa farrapada do formato italiano era uma tragédia anunciada; que até demorou, vamos ser francos. Adorava comprar a Júlia 2x1 c/ papel jornal. Virou essa Júlia gourmet, dei adeus. Mágico Vento, eu até apostei nessa nova publicação. Outra farrapada. Não compro mais nada deles... Nada.

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  4. É lamentável. Os personagens Bonelli deveriam ter uma editora mais digna mesmo, com uma visão mais agressiva e transparente com o público.

    Tex, Zagor, Júlia, Martin Mystére, Dylan Dog, até os pobres Nathan Never e Nick Raider, são bons personagens e os italianos dificilmente entregam alguma HQ meia boca. Enquanto isso Marvel e DC... Judas dançarino e porco, viu?!

    Só não lamento mais porque o posto está ocupado pelo desemprego, que já me privou de qualquer leitura inédita há certo tempo.

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  5. Luwig, seu niilista! hahah

    Apesar de curtir o formato (meus cansados olhos agradeceram muito), não há como negar que ele foi longe com o trabalho de engajamento inexistente da Mythos.

    "Gourmet" nem era tanto: pego Júlia (uia) por 20 mangos e Júlia Nova Série por 18. Júlia Especial era um pouco mais: 25. Isso direto no site, fora da pré-venda e bem abaixo do preço de capa, que é quase 40. Edições com mais de três meses em catálogo tinham descontos ainda maiores. Imagino que pouquíssimos saibam disso.

    Mágico Vento é basicamente o mesmo cenário. Editorial fantásico, comercial pífio. Parece que a Mythos só sabe lidar com material que se vende sozinho, tipo o Mignolaverse. Impressionante.


    * * *

    Valdemar, nem me fala em Nathan Never que ainda não me recuperei de uma pernada violenta da Graphite Editora no Catarse... ai meu bolso.

    Falta à Mythos isso aí mesmo: visão de mercado mais agressiva e transparente. Hoje, se quiser vingar algo, só assim.

    Vai para as redes, bota vídeo/stories com processo de edição, plotter, impressão, promova o personagem (não duvido que muitos não compram Júlia porque imaginam que a personagem é "romântica" ou "chata"!). Enfim, faça criação de conteúdo para promover seus produtos.

    Porra, até eu faço criação de conteúdo para divulgar um gibizinho amarelado da Abril lançado há 40 anos, porque não a Mythos? É inacreditável que veteranos como o Hélcio de Carvalho e o Dorival Lopes não revejam essa estratégia...

    Cara, sei bem como são essas fases de arrocho. Certeza que logo vai se recolocar. Força aí.

    Abração!

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