🔥 Compro religiosamente os 43 títulos regulares da J. Kendall e há tempos sentia que alguma coisa errada não estava certa.
🔥 Se até Tex em Cores foi pro vinagre, Zagor e Martin Mystère são barbada. Sinto pela meia dúzia de aficcionados.
🔥 Mágico Vento em formato italiano segue empacado, que tristeza. Seria uma quase redenção após a picaretagem que foi a natimorta coleção Deluxe.
Boa sorte para todos nós.
Enquanto isso, na Terra do Sonhar Nerd...
FALA, homem!
ResponderExcluirEm um grupo de camaradas gibizeiros aqui de São Luís várias opiniões e maneiras de como contornar essa situação. Pensei “quantos editores e homens de negócios aqui”. Perguntei quantos compravam Júlia: apenas 1 de quase 20; Dragonero e Martin Mysterie, nenhum consumidor.
O que me parece: a Mythos foi com muita sede ao pote em títulos que têm histórico de cancelamento por aqui desde os anos 90 no caso do Martin e anos 2000 no caso da Júlia. Creio que houve um boom de vendas com pelo menos os primeiros 2 anos da Investigadora em formato italiano, que não se sustentou.
E aí vem essa de “recomendem para amigos, presenteiem etc”. É muito bonito, muito bacana, mas não se sustenta. Tenho pra mim que o editorial não tem muita visão de longo prazo não. Já me preocupo com nosso Ken Parker…
Obs: Não pego Julia desde os tempos de formatinho.
Abraço em tamanho Texone!
"Recomendem, presenteiem, divulguem, façam o nosso trabalho..."
ResponderExcluirMais uma vez, a Mythos joga para os leitores a responsabilidade. É a história da Dredd Megazine toda de novo. Queria muito ser condescendente, mas o próprio desânimo da Joana... desanima.
O Dep de Mkt da Mythos, se é que existe, devia aprender com a Comic Boom e a Mundos Infinitos como se faz uma ação massiva de publi. Aquilo que é estratégia de guerra. Mas fora do site, do mailing e das feirinhas na loja (onde vendem tudo com 50% de desconto, para mais), onde está a Mythos?
Suponho que Ken Parker mantém números saudáveis. Tanto por uma fatia do público Texiano, quanto por quem não teve di$posição para correr atrás das velhas edições Vecchi/Mythos. Ajuda o fato de ser bimestral. Suponho, claro.
Oremos.
Abração, Satanás!
Não consigo ser solidário a qualquer demanda da Mythos. Eles sempre cavam a própria cova. Essa farrapada do formato italiano era uma tragédia anunciada; que até demorou, vamos ser francos. Adorava comprar a Júlia 2x1 c/ papel jornal. Virou essa Júlia gourmet, dei adeus. Mágico Vento, eu até apostei nessa nova publicação. Outra farrapada. Não compro mais nada deles... Nada.
ResponderExcluirÉ lamentável. Os personagens Bonelli deveriam ter uma editora mais digna mesmo, com uma visão mais agressiva e transparente com o público.
ResponderExcluirTex, Zagor, Júlia, Martin Mystére, Dylan Dog, até os pobres Nathan Never e Nick Raider, são bons personagens e os italianos dificilmente entregam alguma HQ meia boca. Enquanto isso Marvel e DC... Judas dançarino e porco, viu?!
Só não lamento mais porque o posto está ocupado pelo desemprego, que já me privou de qualquer leitura inédita há certo tempo.
Luwig, seu niilista! hahah
ResponderExcluirApesar de curtir o formato (meus cansados olhos agradeceram muito), não há como negar que ele foi longe com o trabalho de engajamento inexistente da Mythos.
"Gourmet" nem era tanto: pego Júlia (uia) por 20 mangos e Júlia Nova Série por 18. Júlia Especial era um pouco mais: 25. Isso direto no site, fora da pré-venda e bem abaixo do preço de capa, que é quase 40. Edições com mais de três meses em catálogo tinham descontos ainda maiores. Imagino que pouquíssimos saibam disso.
Mágico Vento é basicamente o mesmo cenário. Editorial fantásico, comercial pífio. Parece que a Mythos só sabe lidar com material que se vende sozinho, tipo o Mignolaverse. Impressionante.
* * *
Valdemar, nem me fala em Nathan Never que ainda não me recuperei de uma pernada violenta da Graphite Editora no Catarse... ai meu bolso.
Falta à Mythos isso aí mesmo: visão de mercado mais agressiva e transparente. Hoje, se quiser vingar algo, só assim.
Vai para as redes, bota vídeo/stories com processo de edição, plotter, impressão, promova o personagem (não duvido que muitos não compram Júlia porque imaginam que a personagem é "romântica" ou "chata"!). Enfim, faça criação de conteúdo para promover seus produtos.
Porra, até eu faço criação de conteúdo para divulgar um gibizinho amarelado da Abril lançado há 40 anos, porque não a Mythos? É inacreditável que veteranos como o Hélcio de Carvalho e o Dorival Lopes não revejam essa estratégia...
Cara, sei bem como são essas fases de arrocho. Certeza que logo vai se recolocar. Força aí.
Abração!