Quarteto Fantástico enfim numa adaptação live action decente e sem tergirversar o material original de Stan Lee e Jack Kirby. E com um crescendo climático que os Vingadores levaram dez anos para construir nas telonas. A Marvel Studios parece dar os primeiros passos para reencontrar o caminho.
É um alívio finalmente ver o Pedro Pascal menos gaiato e mais sério e cerebral com seu Reed Richards. Reed é um racionalista chatão arrogante, pô. Gostamos dele assim. Já Vanessa Kirby soa meio gélida e indiferente como a Sue Richards. A ver. Joseph Quinn acerta no alvo com o Johnny Storm e o Coisa visualmente perfeito de Ebon Moss-Bachrach carece de mais diálogos. A Shalla Bal/Surfista Prateada (já falei que é Luminaris!) ficou bacana e praticamente reedita o pique-pega com o Tocha Humana no filme do Quarteto de 2007. Não vi sinal do John Malkovich. E o rolê Galáctico pelas ruas de NY fecha com um tiro de Nulificador Total.
Além disso, a vibe de recap retrô me dá a impressão de que adotaram a ótima Quarteto Fantástico: História de Vida como bíblia de produção.
Expectativa lá no alto, portanto. Droga.
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