quarta-feira, 31 de março de 2004

CULTURA TUNING EM GOTHAM CITY!


Vin Diesel deve estar morrendo de inveja. Depois de um forte boato (desmentido pela Warner) de que o novo batmóvel teria umas 12 rodas de trator em cada lado, parece que a coisa não estava tão distante assim da realidade. E botando a cara à tapa, digo-lhes: gostei da parada. É estranho e meio assustador no início, mas logo vi que o veículo demonstra a resistência e a potência necessária para atravessar paredes - coisa comum no cotidiano de Bruce.

Resta saber se o bicho tem uma boa arrancada, afinal, os bandidos gothampolitanos (?!) não devem andar em Chevets ano 76. Mas acho que isso não deve ser problema não. Essa turbina de F-115 aparecendo na traseira do possante já deve dar uma intimada legal na bandidagem.


Haja gasosa... Será que Bruce instalou o kit gás no bichão?


O carro ideal para um passeio na Faixa de Gaza

Outra coisa... essa carreta-monstro me trouxe boas recordações do Cinema. Na hora que vi, lembrei daquele carro-tanque do filme Aliens, O Resgate. O gigante de aço destruía tudo à sua frente e não era exatamente devagar não... No site oficial de Batman Begins, há apenas as imagens sem qualquer subcrédito. Pode ser mesmo uma bela referência ao batmóvel gigantesco visto no clássico DK.


Batmóvel em DK, arrepiando os mutantes elseworld da DC


Carro-tanque do Aliens, antes de esmagar alguns monstros

terça-feira, 30 de março de 2004

YOU (we) WIN!


Os mais coroas lembram bem do jogo Street Fighter II - The World Warrior detonando nas casas de fliperama lotadas. A molecada ficava horas em frente às máquinas armando desafios entre si. Zerar o game já era carne-de-vaca, fácil, fácil. O bicho pegava quando vinha um mega-viciado e inseria uma ficha quando você estava jogando. Era shoryuken direto, não dava nem pra chegar perto do sacana. Eu lembro de um cara que era simplesmente invencível, jogando com o Dhalsim! E o personagem indiano era disparado o pior para se jogar. Era todo lento e com golpes esquisitos... Eu ia de Ryu mesmo. Sempre fui fiel às raízes. Joguei muito o obscuro Street Fighter, o jogo original, aonde só tinham de conhecidos ele, o Ken e o Sagat, que era o chefão.


SF Foi um dos primeiros jogos de luta a contar com combinações de comando. Pra disparar o hadouken, tinha de fazer um "L" com o joystick e pressionar o botão do soco. Pra fazer o famoso "helicóptero" (mortal), era um "L" ao contrário e o botão do chute. Até descobrir essas peculiaridades, gastei rios de grana com fichinhas. Mas o lance era viciante mesmo. Pior foi quando eu arrumei o meu primeiro trampo, de office-boy (só pra variar). O point da galera era num flipper que tinha no centro de Vitória. Bons tempos.



Mas voltando, lá pelo começo dos anos 90, a Capcom, que desenvolveu o game, faturou toneladas de U$S com SFII. A coisa virou multimída antes mesmo do termo entrar na moda. Eram camisetas, bonés, revistas (toscas) e o mais curioso: várias versões aprimoradas do game. Para aproveitar o nome da marca SFII, eles não fizeram um Street Fighter 3 logo de cara, e mantiveram o "II" no nome durante muito tempo. Aí tivemos as versões SFII Champion Edition, SFII Alpha, Super Street Fighter II, etc, etc. Cada uma mais popular que a outra. Foi uma verdadeira festa capitalista... Muito japonês deve ter sido admitido na Yakuza nessa época.


A franquia se tornou uma das mais rentáveis na história dos jogos eletrônicos para arcade e home-players (SNES, Mega-Drive, Dreamcast e mais uma batelada de formatos), e atravessou a inflacionada década de 90 ilesa. A Capcom, em conjunto com a famigerada e onipresente Marvel Comics, fez versões SF para vários super-heróis, como os X-Men, no precursor X-Men: Children of the Atom. Depois descambou tudo de vez e armaram monstruosos (e iradíssimos) crossovers entre os personagens de SF com grande parte dos heróis Marvel, mais uns "penetras", como o Capitão Commando e a Chapéuzinho Vermelho (uma das personagens mais violentas, acredite). O criativo nome da série de jogos que traz esses embates é Marvel versus Capcom, o que me deixa feliz em saber que o game não tem roteiro.


Claro que a coisa toda tomou força e acabou resvalando novamente para outras mídias, como séries de animação e os quadrinhos. A primeira animação que eu assisti atendia pelo nome de Street Fighter - The Series. Era uma co-produção americana com uns poucos técnicos japoneses na equipe. Como a indústria japonesa de animação é o que há em termos de ação violenta, imagino que a maior parte da equipe era norte-americana mesmo, pois o desenho era um lixo. Era um arremedo de G.I.Joe pró-imperialismo americano e fascista. Tecnicamente falando, era pior ainda. Péssima fluência na movimentação (uns 3 quadros p/seg.?) e roteiro mais esburacado que uma rua iraquiana. Passava no SBT.


Um belo dia, em uma vídeo locadora, vi uma fita de uma animação baseada em SF. Street Fighter 2 - The Movie. Tremi, achando que se tratava de alguns episódios condensados daquela série tenebrosa. Mas olhando pra capa e pros screens do desenho, a coisa puxava bem mais pro anime. Vi uns caracteres japoneses onde deveria ser o nome da produtora e pronto, aluguei o trem. Putz, o desenho já começa com uma luta arrepiante entre Ryu e Ken, ao som de Them Bones, do Alice In Chains! Pancadaria de primeira!! A história, espertamente econômica, mostra Ryu e Ken (que são amigos de infância) ao encalço dos maiores lutadores da Terra, para se aprimorarem como guerreiros. Depois, eles desenvolvem a técnica do hadouken, e logo chamam a atenção do sinistro Bison, que domina o lado negro dessa técnica (SW no talo!). Altas lutas, animação acima da média e trilha sonora de trincar o crânio: além do AIC, também rolam porradas do Korn, Godsmack, Disturbed e, se não me engano, tem Sepultura na parada também.


Como que tentando se redimir, o mesmo SBT começou a exibir aos domingos outra série baseada em SF, chamada Street Fighter Victory. Isso foi no distante 1995 (apenas seis meses de diferença de sua estréia no Japão). Na época, eu até falei: "Não assisto essa porcaria nem que me paguem". Acabei assistindo sem ninguém me pagar mesmo, não sei por quê. Era domingo, eu devia estar na praia. Assisti e, cara... que PUTA DESENHO! A animação era quase perfeita, as lutas muito bem construídas (eles não repetiam golpes em loop) e, principalmente, muito, mas muito sangue... era violentaço mesmo! Animê de alto nível. Bem melhor que o (bom) filme que eu tinha visto antes. Como a história era contada em partes (foram uns 50 capítulos, acho), os personagens foram muito bem desenvolvidos, ganharam profundidade (sem exageros) e motivações. Até a história ficou muito legal, por incrível que pareça. Ryu e Ken, claro, são os astros principais. Todo mundo do game está lá, menos Blanka. Foi até melhor, pois ele estaria bem fora do contexto "realista" da animação. Desenho nota 1000, e a luta final foi melhor que os três Matrix juntos. Fiquei triste quando acabou o último episódio. Será que já saiu o DVD?


Como nem tudo foram flores pra SF nos anos 90, em 1994 tivemos um marco da ruindade cinematográfica: Street Fighter - A Última Batalha, de Steven E. Souza (???). Capitaneado por Jean Claude Van Damme, no papel de Guile, o filme ainda trazia uma deliciosa Kylie Minogue pré-ná-ná-ná, no papel da Cammy e, heresia das heresias, o grande Raul Julia, em seu último papel, como Bison. Ô filme ruim!! E eu ainda fui ver essa tosqueira no cinema (só perde pra Highlander 2, em matéria de filme ruim que saí de casa pra assistir). Não há nada a se declarar aqui. É todo ruinzão mesmo. Ah, sei lá, o cara que fez o Zangief é igualzinho, tenho de admitir (Andrew Bryniarski , o novo Leatherface!). O cara que fez o Vega também é bem parecido (Jay Tavare, de Adaptação e Cold Mountain). Nota: -10. Deve ter levado o Framboesa de Ouro de 94. Se não, foi uma puta injustiça.

Ah, e esses últimos screens do Ryu lutando com o Sagat aê, fazem parte na HQ Street Fighter - The Comic Series, da Image. Desenhos do ótimo Alvin Lee e história de Ken Siu-Chong (hi!). Está disponível no ótimo MBB Animes. Procurem lá que tem.


Cliquem na figura aê!

Outra curiosidade: a banda Megadriver é especializada em fazer versões speed metal pesadonas para vários temas de SF e para outros games clássicos. E está tudo disponível no site dos malucos. Eu baixei e garanto, as versões ficaram divertidíssimas... eles usam e abusam da bateria eletrônica e a guitarra é insandecida. É meio tosco, mas o espírito é esse mesmo. :P

Fui!!

sábado, 27 de março de 2004

"Fight the good fight"


Eu gosto de heavy metal. Sei que o grande Frank Zappa falou que é uma música tola, feita para tolos. Eu sou tolo, então. Comecei a ouvir esse estilo direto lá por 1988, com 11 anos de uma vida recheada de new wave nacional (Metrô, Magazine, Tokyo e os outros medalhões) e internacional também (Talking Heads, B-52's, Huey Lewis & The News, Glen Frey e muitos etc's). Foi nessa época que ouvi a primeira vez For Whom The Bell Tolls, classicaço do então insuperável Metallica. Embora extremamente pesado, aquilo me parecia tão sujo, intenso e desobediente, que quase me fisgou. Quase (não sou tão fácil assim, só com mulher, hehe).

Não demorou muito e logo acabei ouvindo uma música que eu ouço direto até hoje: Crusader, do veterano Saxon. Foi em um programa de rádio aqui do ES que tocava só heavy, o finado Ecstasy (muito antes daquele psicotrópico começar a ser devorado pelos clubbers).

Daí por diante, vasculhei geral aquele grande templo metálico, que ia do leve Helloween até o pesado Carcass, passando por dinos como Dio, Ozzy, Motörhead, Iron, Judas e por aí vai.

Depois, comecei a viciar em Suicidal Tendencies, da época do Lights, Camera, Revolution, que era bem metal. Quando fui ouvir os trampos mais antigos dessa banda, tomei um susto. Era um punk hardcore deslavado. E era muuuito bom. Aí comecei a ouvir punk...

Depois descobri o blues por causa de um cover de B.B.King que a banda hardcore californiana Fear tocou num show. Aí comecei a ouvir blues e congêneres: blue-grass, boogie-woggie, blues rock e todo o Delta do Mississipi abaixo...

Nesse meio tempo, tive uma fase industrial também. Foi depois que vi o Ministry tocando no festival itinerante Lollapalooza (na TV, claro). Hoje, ouço tudo isso e suas ramificações, mas confesso que já tem um tempo que só toca rock setentista no meu CD-player.


NeWs MeTaLs QUE VALEM


Toda essa historinha pra falar do famigerado new metal (ou Nu MeTaL, ou alterna metal também), que nada mais é do que uma versão requentada do Faith No More, do RHCP e do Bad Brains (o pai e a mãe do funk-metal). Muita coisa rolou desde que esse estilo estourou lá nos EUA e, conseqüentemente, aqui também. Houveram as bandas estouradas, que são sempre aquelas primeiras a aparecer - caso do Korn e do Limp Bizkit. Elas venderam igual pãozinho quente e hoje andam amargando uma bela crise comercial. E ao que parece, o rock-playstation do Linkin Park vai pelo mesmo caminho.

Muitos rockeiros das antigas estão comemorando esse declínio do new metal e apesar de eu me enquadrar aí, tenho de livrar a cara de alguns grupos que são realmente mui buenos. Também, no meio de tanto lixo, alguma coisa tem de prestar.

E os indicados são...


EVANESCENCE


Essa aí tem até pedigree oficial, já que arrebatou a melhor perfomance hard rock e melhor revelação do último Grammy. Foi merecido, pois a banda conseguiu emular uma sonoridade originalmente de heavy melódico tradicional para um sabor pop bem mais palatável ao "ouvido médio". Som plasticamente sujo, mas bem tocado, climas espertamente góticos com doses de romantismo, pianos bem sacados, as obrigatórias sessões hip-hop (o ponto negativo) e aquele vocal feminino, seguindo muito bem a cartilha do canto lírico. Aliás, chegamos ao ponto-chave do sucesso do Evanescense. A vocalista Amy Lee é a primeira front-woman de respeito do século 21. Além de excelente cantora, mesmo nas performances ao vivo (vocês não sabem como já fui enganado), a menina é simplesmente uma princesa. Tem um sorriso lindo... e olhos azuis imensos... Evanescence sem Amy Lee já era.

Site oficial

Ps: Se vocês querem conhecer outras bandas com vocais femininos (tão boas ou melhores que o Evanescence), recomendo o Lacuna Coil, Nightwish, The Gathering e o Theatre of Tragedy. Todas excelentes - e com vocalistas incrivelmente gatas...


SYSTEM OF A DOWN


Conheci vendo um colega ouvindo direto. Acabei me interessando. Hoje, o cara está ouvindo muito outra banda (Blind Guardian... é você mesmo, Cebola). E eu fiquei com o posto de ouvinte assíduo do SoaD. Antes eu a considerava apenas mais outro embrulho misturando rap com metal, mas logo vi que era muito mais que isso. Quebrando convenções rítmicas, mudando o tempo das músicas várias vezes durante a execução das mesmas, mais uma boa dose de técnica e experimentalismo, a banda às vezes lembra os momentos mais pesados do Faith No More. É esquisito à primeira ouvida e vai ficando irresistível à medida que se ouve. O peso (enorme) acaba ficando em segundo plano e você começa a sacar as melodias que rolam ao fundo. As melhores bandas são assim. E o SoaD é uma puta banda de rock moderno.

A banda ainda fez um ótimo vídeo para a música Boom, dirigido por Michael "Anti-América Para Os Americanos" Moore. E também se engajaram totalmente contra a invasão de Blursh (Blair + Bush) ao Iraque. Só por isso, já mereciam passe livre pelo Jardim do Éden.


TWELVE STONES


Essa aí é a banda do Paul McCoy, aquele maluco que fez o rap no hit Bring Me To Life, do Evanescense. Conheci através de outro amigo, o en sabah nur (não o verdadeiro!). A banda é do subúrbio de New Orleans e no site oficial se descreve como "rock pesado recheado de tons melódicos". Como marketeiros, são ótimos músicos! A banda manda ver naquele free-rock, na linha Pearl Jam/Temple of The Dog, só que mais econômico e com o diferencial das variantes rap nos vocais. É um som simples, rocker e ganchudo. Vão pro KazAa e baixem Crash, Broken, My Life e The Way I Feel. Depois de gostarem, baixem o resto.


P.O.D.


A rapaziada do Payable On Death faz mais do mesmo, só que muito melhor. É como se 90% da cena inteira fosse sub-produto dessa banda. E ali rola de tudo: hardcore, rap, reggae e até um ótimo cover para Bullet In The Blue Sky, do U2 - totalmente viajante... Com toneladas de garra e fúria, letras otimistas e "pra cima" (bem distante do mal-humor atual do rock), eles saem tranqüilos da vala sem-saída em que a música pop se meteu. Pra tirar qualquer dúvida quanto à competência dos caras, é só conferir qualquer vídeo ao vivo deles. Tem alguns no site oficial e váááários no KaZaA. É entrega total.

sexta-feira, 26 de março de 2004

CAITLIN FAIRCHILD!




Integrante do grupo teen Gen¹³, Caitlin sempre primou pela perfeição (bem à frente de seus colegas, como a ninfeta Freefall). Rostinho de princesa, corpão sarado à Fernanda Lima no verão de Porto Seguro, inteligente, dedicada e muito, muito forte. Seria a namoradinha da América versão HQ, se não estivesse ainda no segundo escalão. Não é à toa que feras do traço mulherístico, como Al Rio, J. Scott Campbell, Adam Warren e, claaaaro, Adam Hughes, a colocam no topo das musas.


Todos esses atributos a tornam uma concorrente séria pra Mulher-Maravilha. Concorrente mesmo, pois a princesinha perfeitinha do active-gen tem uma senhora queda pelo Superman... Casal mais perfeito, impossível. O lance é que não rola com o Clark, pois o cara é muito honrado (ao contrário de mim, que sou muito safado), e jamais chifraria a Lois "repórter chatinha" Lane. É um escoteiro mesmo. Não é à toa que apanha todo dia do Bruce. Mas isso não vem ao caso agora. Primeiro a diversão, depois a diversão...


Que magavilha... salva eu...


Grunge, enterrado e feliz...


Ao melhor estilo "as panterinhas"...


Na saída da jacuzzi... só pra quem pode...


Confraternizando com as colegas de equipe...


Ai, ai... a amizade...


Mangá style... Adam Warren vai direto ao assunto


Só queria saber que matéria ela tá estudando aí...

E mais alguns trampos do Al Rio, que deve ser tão fã da Caitlin quanto eu, pois ele desenha essa deusa direto. Clique em cima pra... ah, clica aê e relaxa, hehe...


É mesmo um mulherão... Pena que é só lá na nona arte... Mas eu bem que imagino uma Nicole Kidman mais vitaminada ou uma Kelly Brooke loira naquele micro-uniforme. Resta-nos esperar a versão para o Cinema... Enquanto isso, vou baixar aquele especial novo do Gen¹³ no DC++.

terça-feira, 23 de março de 2004

SUPERMAN: BIRTHRIGHT

O novo/velho Superman (de novo...)


Dando uma passada pelo Newsarama, me deparei com uma rebarba de notícia que eu nem lembrava mais. Era a respeito de um novo projeto envolvendo o Clark, que estava sendo guardado a 777 chaves pela DC. O nome era Birthright, e se tratava de uma saga que seria levada à cabo pelo roteirista Mark Waid. Na época até lembro que pensei: "putz, vão matar o pobre Super de novo". Ledo engano, mas se o projeto não se revelou outro atraso na vida do Clark, também passa longe de ser um adianto.

A DC revelou que trata-se de uma reformulação na origem do homem de aço. Mais uma. Já teve aquela do John Byrne, em que mudaram uns 3 centímetros pra direita e uns 2 pra esquerda na trajetória do Super. Teve um upgrade ao contrário em Crise nas Infinitas Terras, aonde o Clark aprendeu a rasgar o uniforme e a jorrar sangue ao menor peteleco. A última modificação foi na ocasião de sua "morte", na luta contra o Apocalypse. A partir dali, o Clark parou de vez com esse negócio de Super até o último fio de cabelo. A superforça ainda está lá, mas a supervelocidade e invulnerabilidade já não são mais lá essas coisas. É até irônico quando eu lembro de uma história em que ele usava o seu "famoso" superventriloquismo (sério!), para se comunicar com uma pessoa que estava do outro lado do mundo.


Mas por quê eu não gostei da notícia? O lance é que já fizeram isso há um tempo atrás (1986!), e apesar do bom trampo do John Byrne (na minha opinião), a qualidade não se manteve na seqüência. Então, de quê adianta? Se bem que estou enxergando mais do que se mostra a princípio. Palavras de Mark Waid: "Imagine as revistas do Super-Homem começando hoje, e se você pudesse acompanhar tudo desde o início, lendo a primeira aventura do Homem de Aço reinventada para refletir o mundo e a sensibilidade de hoje. Para ser relevante com suas experiências e sua vida, e mostrar o quanto é difícil ser um 'herói' no século 21". Smells like Ultimate spirit... Por quê então a DC não faz logo uma versão Ultimate (com outras palavras, claro) do Super? Talvez porque J. Michael Straczynski e seu Poder Supremo já tenham tomado a dianteira nesse lance de Superman do século 21... Sendo assim, o que é que sobra nessa enésima origem recontada do Clark?

Ponto a favor: O Super andava bem capenga mesmo... sempre odiei aquele lance de Kandor (a cidade engarrafada), Superboy clone, Krypto (apesar de gostar de cachorro), Erradicador e a volta da Kara Zor-El (a Linda Danvers eu até livro a cara, ela é gostosíssima).

Mas o quê diabos a origem do Super tem a ver com essa bagunça? O melhor é arrumar a parada do ponto de onde está. Chamem o esperto Azzarello, o filho pródigo dos quadrinhos Warren Ellis, ou mesmo o Mark Millar, que sempre implorou para trabalhar no Super. Recontar tudo de novo não, por favor...

Sem contar que, com essa "nova" origem, eu ainda corro o risco de não ver mais cenas como essa aí embaixo.


Já pensou... um Super sem o elemento escoteiro?



E ENTRE OS ESCOMBROS...

Como os meus amigos do coração lá do Blogger Brasil bloquearam tudo o que eu tinha (e que já deletei, no entanto), acabei perdendo uma porrada de links e informações que eu havia armazenado no rascunho do blog. A minha memória é ótima, mas só armazena uns 5 GB de bobagem. Devia ter mais que isso lá, pois lembro de poucas coisas (sei que eram ótimas... "coisas"). Mas, eis que numa formatação de rotina, descubro em um backup empoeirado os links de 4 revistas que publiquei. Todas já estão no DC++ e, dizem, no e-Donkey também (aêêê). Também já foram publicadas no sumido Newscans (por onde andam?). Pra quem não tem os programas ou não chegou a pegar lá na casa antiga do BZ, é mandar ver...

Links semi-capengas (às vezes ficam bloqueados por uma hora, pois a taxa de transferência é limitadíssima) e naquele esquema copy/paste em uma janela nova. Se tudo ainda estiver certo, claro...


Aliens vs Predador vs Exterminador do Futuro

Aventura futurista reunindo os 3 ícones da ficção-científica. Surpreendentemente bem roteirizado (por Mark Schultz) e desenhado de forma competente (por Mel Rubi), a trama enfoca um futuro pós-Guerra contra as Máquinas, do universo do Terminator. Um exterminador sobrevive e, disfarçado, tenta criar um híbrido de Alien com exterminador. Para tentar impedir, Annalee Call e Ellen Ripley. E no meio da confusão, surgem os Predadores, com seus próprios - e misteriosos - objetivos. Raro crossover acima da média, em se tratando desses personagens.

Parte um (7,92 MB):
http://geocities.yahoo.com.br/doggma8888/avpve1-2.zip
http://geocities.yahoo.com.br/doggma8888/avpve2-2.zip

Parte dois (6,59 MB):
http://geocities.yahoo.com.br/doggma3333/alvprvex1-2.zip
http://geocities.yahoo.com.br/doggma3333/alvprvex2-2.zip

ou esses - -

http://geocities.yahoo.com.br/doggma9999/alvprvex1-2.zip
http://geocities.yahoo.com.br/doggma9999/alvprvex2-2.zip


Superman versus Darkseid: Apokolips Now!

Edição especial de 2003 do kryptoniano, ainda não lançada por aqui (não que eu saiba). Finalmente um mano a mano direto e sem firulas entre o Clark e o soturno Darkseid. Para salvar a vida de seu amigo John Henry Irons (o Aço), que está preso em Apokolips, o Super desafia o Dark para um quebra, só os dois. Quem ganhar, leva. Participação de Krypton inteira praticamente: Superboy, Erradicador, Krypto (!), Kara Zor-El e a deliciosa Linda Danvers, a nova Supergirl. Ah, rola um Apocalypse de "leve" também.

PS: Atualmente, estou bem melhor no que diz respeito à diagramação... :P


Parte um:
http://geocities.yahoo.com.br/doggma5555/ApokolipsNow01.zip
ou
http://geocities.yahoo.com.br/doggma2222/ApokolipsNow01.zip

Parte dois:
http://geocities.yahoo.com.br/doggma5555/ApokolipsNow02.zip
ou
http://geocities.yahoo.com.br/doggma2222/ApokolipsNow02.zip


Marvel Apresenta: Hulk - O Último Titã

Melancólica visão de Dale Keown e Peter David para o futuro do gigante esmeralda. Vivendo em uma Terra pós-holocausto nuclear e totalmente só, o Hulk/Bruce continua lutando contra o seu maior inimigo - ele mesmo. Destaque para as monstruosas baratas mutantes. Eu nunca pensei que as únicas sobreviventes de uma guerra nuclear fossem ficar tão sinistras... ah, e o estado do Hulk depois de um "carinho" que elas fazem nele é uma das coisas mais nojentas que já vi numa HQ (se não for a mais). Um triste (e muito bem realizado!) The End pro Hulk.

PS: Nessa edição tem uma outra história, da dupla Garth Ennis/John McCrea, passada durante uma das lutas entre o gigante verde e o exército. Como na época, eu a achei meio tapa-buraco, não escaneei. Hoje, a considero um tapa-buraco de respeito. Ainda não está aqui, mas estará num futuro próximo.

Parte um (4,79 MB):
http://geocities.yahoo.com.br/doggma6666/hulkoultimotita01.zip

Parte dois (2,62 MB):
http://geocities.yahoo.com.br/doggma7777/hulkoultimotita02.zip



FAIR... FAIRCHILD


Quem olha esse rostinho angelical não imagina a sensualidade do "resto" da musa do Gen¹³. A menina é xonadona pelo Clark, mas, como às vezes acontece na vida real, ele não dá muita bola pra ela não. Tsc... tadinha. O próximo Coelhinhas será em homenagem a ela...