quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Yep para um Nopeverse

We maybe haven't seen the last of the Nope Universe.

Publicado por Bloody Disgusting em Terça-feira, 30 de agosto de 2022


We’re not over telling all of these stories

Não sei bem porquê, mas esse brainstorm light do Jordan Peele e o sugestivo personagem Nobody parece mirar um molde do tipo Kolchak e os Demônios da Noite encontra Os Pistoleiros Solitários, a injustamente fracassada série spin-off de Arquivo X.

O que seria um puta negócio bacana. E abrangente.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

“Let me stand next to your fire...”


Assistindo Desastre Total: Woodstock 99 (Trainwreck: Woodstock '99, 2022) tive a sensação de viajar no tempo, mas num outro espaço. Acompanhei o festival a exatos 7.622 km e dois fusos horários de distância do epicentro: no conforto do meu lar, estirado em minha poltrona favorita, com tira-gostos variados e rodadas incessantes de caipirinhas e latinhas de Skol (outra época!). Na tela, headliners raivosos, som no talo e um maremoto humano ensandecido — com pintos e peitos à mostra e balangando via satélite — que ainda hoje deixa atônitos até habitués em megafestivais.

Tudo levava a crer que estava testemunhando a experiência rock and roll definitiva. Mal sabia do inferno social e humanitário que estava se desdobrando ali em tempo real. Ou melhor, até desconfiava...

Lembro que, a certa altura, um VJzinho qualquer pergunta a um garoto sobre as cenas de violência e quebra-quebra da noite anterior. Ele é categórico: "cara, você tem Limp Bizkit, Rage Against the Machine e Metallica se apresentando um depois do outro... queria o quê?"

Aquele momento, vindo de um guri ressacado, foi didático. A escalação do palco principal não tinha a menor ressonância com os auspícios de paz & amor do icônico Woodstock. Foi uma estratégia adotada já na edição de 1994, quando a marca foi ressuscitada no vácuo das primeiras edições do bem-sucedido Lollapalooza. A gasolina estava lá, só faltava o fogo.

Dividido em três episódios, o documentário da Netflix explora esse e outros pontos nevrálgicos que levaram o Woodstock 1999 a uma quase tragédia sem precedentes. O trabalho de pesquisa e resgate de imagens de arquivo é espetacular. E o diretor Garret Price também sabe do peso dos depoimentos de quem esteve in loco e faz uma boa seleção de woodstockers, com artistas, jornalistas, membros do staff do festival e do próprio público.

E ainda foi esperto — e sortudo — o bastante para colher a versão dos promotores Michael Lang e John Scher. Afinal, eles tinham muito que explicar.



Logo nos primeiros minutos, duas cenas surreais dão conta que até os deuses tentaram avisar: o então prefeito local Joseph Griffo inaugura o evento com a tradicional quebra da garrafa de champagne e só consegue na 9ª tentativa; e o momento em que o Soul Brother Nº 1 James Brown recebe o espírito do Rei do Soul Tim Maia (falecido um ano antes) e se recusa a estrear o palco principal enquanto não receber o cachê integral antes do show, mesmo com a banda já tocando a introdução e o público urrando.

Mas o doc não deixa dúvidas sobre quem foram os grandes vilões do evento: os preços hiperinflacionados e as deficiências de infraestrutura.

O Woodstock '99 foi realizado numa antiga base aérea americana, situada em Rome, NY. É um monstro de 3.600 acres onde cada direção era uma verdadeira peregrinação sob o sol escaldante do verão americano. Para economizar nos custos (e, talvez, amortizar um pouco do prejuízo da malfadada edição de 94), a produção contratou seguranças com pouca ou nenhuma experiência, batizou o contingente de "Patrulha da Paz" e tudo certo.

Outra grande ideia para as contas bancárias foi simplesmente não pagar as prestadoras responsáveis pelo saneamento e fornecimento de água, incluindo aí a manutenção dos banheiros químicos. Tenha em mente um público estimado em 200 mil pessoas ao longo de quatro dias e o resultado é um só: o horror, o horror...

O que veio a seguir foi de revirar o estômago. Aquelas imagens eternizadas na cultura pop do público coberto de lama, mergulhando na lama, rolando na lama e até pegando jacarezinho na lama... adivinha: não era lama. Era merda. Muita merda. Merda pra tudo que é lado. Mesmo num calor senegalesco, a falta d'água era frequente nas bicas e nos chuveiros distribuídos na área, mas talvez fosse até uma providência do destino — testes feitos durante o festival constataram que toda a rede de água estava severamente contaminada por fezes. Eles sabiam. Só não avisaram ao público.

E com as barracas de comida e bebida enfiando a faca sem dó (garrafinha de água: US$ 4) era como vislumbrar a derrocada dos antigos ideais, agora pervertidos pela ambição e pelo materialismo. Era o fogo que faltava. Cansado de ser maltratado, humilhado e explorado, o público se voltou contra tudo e contra todos. Inclusive contra ele mesmo.

De certo modo, foi um intensivão de neoliberalismo.


O diretor Price consegue achados tragicômicos em meio aos crescentes riots, como o momento em que um dos membros da equipe faz uma barricada na porta do escritório, como se estivessem cercados por zumbis. E não hesita em se aventurar por terrenos controversos, como o dilema dos artistas de rock pesado num ambiente instável. Pelo contrário. Korn fez um show visceral, com a vantagem da escalação no primeiro (e relativamente calmo) dia. Mas é difícil não ficarmos menos do que convencidos que o Limp Bizkit e seu frontman Fred Durst acirraram bastante os ânimos já exaltados. E que os caras do Red Hot Chili Peppers podiam ter ido dormir sem tocar "Fire" bem no momento em que se propagavam os incêndios que marcaram o fim do festival.

Desastre Total eventualmente cede a algumas concessões. É nítido que Metallica e Rage Against the Machine foram poupados. No caso do primeiro, lembro bem do coro de "Die! Die!", que a banda sempre puxa no meio de "Creeping Death", destoando de toda a estética psicodélica-flower power do evento. E no caso do Rage e sua incendiária apresentação, ao menos foi registrada a arrepiante cena da turba repetindo o mantra/grito de ordem "Fuck you, I won't do what you tell me" enquanto destruíam, pilhavam e violentavam tudo pelo caminho. Mas dá pra botar na conta da metragem.

Não ajudou a romantizada que deram no Woodstock original. Ficou parecendo um piquenique de fadinhas e hobbits no Condado. E não foi nada disso. Outra bola fora envolve a pior faceta do festival, que foram os vários casos de estupro. Já estava quase no final do último episódio e achei que o assunto não seria sequer mencionado, o que teria dado perda total no doc. Mas foi. Em algo como cinco minutos. Pois é.

Também é traçado um perfil da mentalidade machista e privilegiada do jovem-branco-de-fraternidade que predominou no festival. O que foi um dedo na ferida admirável.

A narrativa aniquila qualquer impressão sobre o promotor John Scher que não seja a de um businessman negligente e ganancioso. Mas curiosamente patina em assimilar a figura serena e enigmática de Michael Lang, falecido pouco depois as filmagens. Ele foi co-idealizador e promotor do festival original e, pelas imagens da época, já era um personagem e tanto. Merecia um doc à parte.

O Woodstock '99 teve apenas 4 dias, mas, pelo jeito, rendeu assunto para 23 anos. E contando...

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Amigo nosso


Wolfgang Petersen
(1941 - 2022)

Wolfgang Petersen sempre foi um nome recorrente quando se falava em produção hollywoodiana respeitável — o que, rigorosamente, remete a longas esquemáticos, elitistas e made-for-Oscar. Mas nunca foi bem assim.

Ao se despedir do cinema alemão com o filmaço Das Boot em 1981, Petersen entrou de sola no mainstream americano com A História sem Fim (1984), um clássico pop que certamente mudou muitas vidas por aí (não a minha, pois assisti tardiamente, com olhos de quase adulto). E não teve quem não foi impactado pelo genial e visceral manifesto pacifista do sci fi Inimigo Meu (1985), com Dennis Quaid e um irreconhecível Louis Gossett Jr. Esse era hors-concours em todas as reprises que pintassem. E ainda é.

O cineasta ainda personificou o operário talentoso, com destaque para o eficiente thriller Na Linha de Fogo (1993), com Clint Eastwood e John Malkovich, o premonitório Epidemia (1995), com Dustin Hoffman, a patriotada de Força Aérea Um (1997), o drama-catástrofe Mar em Fúria (2000) e o épico-farofa Tróia (2004), que, como comentei dia desses aqui (!), tem um dos melhores duelos já filmados.

E sem falar que, por um bom tempo, esteve nas mãos dele o projeto original de Batman Vs. Superman, que turbinava as expectativas nerd numa época em que o subgênero estava bem distante da realidade atual.

Petersen não era apenas um nome respeitável. Era um nome que fazia a diferença.

E quando me refiro ao "premonitório" Epidemia...


...não apenas levei a sério, como não consigo lembrar de termo mais adequado.


R.I.P. Wolfgang Petersen

domingo, 14 de agosto de 2022

“Só estou atrás de emprego, tesão...”


Finalmente começando o Projeto The Boys. Só 12 volumes antes de assistir à série da Prime. Moleza.

Matei a 1ª história enquanto fechava o parágrafo acima. Até aqui, fodão (figurativa e literalmente). Ansioso para ver o que é o tal "Heróigasmo" que tanto falam. Alguma relação com um dos meus heróis favoritos da Chiclete com Banana?

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Tem algo lá fora esperando por nós... e não é um homem


O Predador: A Caçada (Prey) está entre os melhores exemplares da franquia. Bem ali, no espaço onde orbita o hoje reavaliado Predador 2, atrás apenas do clássico-brucutu de 1987. E embora A Caçada e Predador 2 sejam animais diferentes, guardam semelhanças pontuais. Quando os criadores e roteiristas Jim e John Thomas escreveram o script para o 2º filme, o objetivo era expandir o mythos do alien-ugly-motherfucker, oficializando o m.o. do safári interplanetário e explorando a diversidade física e cultural de sua espécie. Além, claro, de dar um tapa em seu arsenal high tech, passados 10 anos dos eventos do filme original.

Em A Caçada, a estratégia do roteiro de Patrick Aison e do diretor Dan Trachtenberg é a mesma, só trocando o upgrade pelo downgrade.

Situada em 1719, a trama conta a história de Naru (Amber Midthunder), uma jovem Comanche que cresceu aprendendo as técnicas medicinais de seu povo. Mas o que ela realmente almeja é entrar para o grupo de caçadores da aldeia, como seu irmão, o habilidoso Taabe (Dakota Beavers). Entre a rotina pesada imposta às mulheres e a pressão do conformismo social, Naru visa apenas sua kühtaamia, o teste de fogo para provar seu valor e coragem e assim ser aceita como um dos caçadores. Ela tem sua chance quando um leão da montanha começa a atacar nas proximidades. E mais ainda, quando um Predador aterrissa em pleno Novo Mundo.

A premissa é a mais simples de toda a série, o que já é notável por si só. É preciso realmente se esforçar para escrever um Predador e eles se esforçaram. A grande vitória do filme é o cuidado com os detalhes e a jornada da protagonista — que faz valer cada segundo de tela.


De carreira ascendente e ascendência Sioux, a talentosa Amber Midthunder (de Legion e Banshee) está alinhadíssima com a proposta. Sem errar a mão, ela confere seriedade, profundidade e autenticidade à Naru. E tal qual Beavers, seu irmão na tela, ela também fez seus próprios stunts no filme. Sua performance e presença, sozinhas, já garantem a experiência. Sem perceber, fiquei engajado pela trajetória de Naru e sua esperta cadelinha Sarii, mesmo temendo o momento Davi versus Golias que surgiria, inevitável, até o final do longa.

Como o universo do Predador ainda é um processo em andamento, o roteiro a quatro mãos traz algumas novidades bem vindas, como uma nova variação da espécie Yautja — que vem sendo chamada de Feral Predator ("Predador Selvagem") — e suas armas tradicionais em versões rudimentares. Após o filme, dá pra entender perfeitamente por que os Predadores atualizaram os projéteis heat-seeker para o canhão de plasma...

Outro aspecto muito bem dosado é o das referências ao cânone. No filme, algumas sequências são quase reencenações de momentos antológicos (principalmente do 1º filme), mas com novas roupagens e contextualizações que conferem sua própria sustentação dramática. Mesmo frases de efeito icônicas, como o "se ele sangra...", que poderiam ter ficado extremamente gratuitas, soam naturais com o devido build up. E o modo como Naru consegue driblar a temível visão infravermelha do Predador, sem recorrer ao macete eternizado pelo personagem de Schwarzenegger no 1º filme, é puro futebol moleque indígena. É a diferença entre o mero fanservice e o roteiro bem escrito.

Como se não bastasse, o filme ainda faz uma ponte direta com Predador 2 ao contribuir com mais um trecho da saga da Flintlock 1715 de Raphael Adolini, aqui (bem) interpretado pelo ator canadense Bennett Taylor. Easter egg fino para os iniciados no Predaverso.


Chega o último ato, aquele, inevitável, e, tenho que admitir, fiquei quase totalmente satisfeito. Naru bem poderia ser a hexavó do Billy, não fosse ele um Sioux (bem...). Em meio ao embate definitivo pipocam apenas uns dois momentinhos (coisa de décimos de segundo) que me desceram quadrado, o que é uma média absurdamente alta nessa modalidade. Além do mais, o Predador 1719, apesar de brutal, é inexperiente e também passa por sua própria kühtaamia — em contraponto a Naru, cuja engenhosidade, talento para observação e raciocínio lógico foram exaustivamente treinados por ela desde o minuto em que nasceu mulher.

O Predador: A Caçada já é sucesso de streaming. O que é mais do que merecido. É um filmão.

Não é que as preces funcionaram?

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A felicidade não se compra


José Eugênio Soares
(1938 - 2022)

Triste, devastadora notícia. E relacionada a um cara que só levou alegria ao Brasil.

Jô Soares entendia como poucos a complexidade do perfil brasileiro e cunhava sátiras profundas numa linguagem simples com uma facilidade que só os gênios seriam capazes. Na ativa desde a década de 1950, Jô enveredou por quase todos os campos artísticos e performáticos possíveis, seja na música, teatro, cinema, literatura e até nos quadrinhos, pelos quais sempre foi apaixonado — inclusive é dele a tradução na 1ª HQ da Barbarella publicada aqui, via Linográfica Editora.

Tanto nos especiais ou em seus programas estouradíssimos, Jô era uma referência pop na era pré-internet. Mas provavelmente sua grande sacada tenha sido sua própria reinvenção quando importou o modelo americano dos talk shows modernos. Foi um marco. E segue influente ainda hoje.

Confesso que nos últimos anos já não acompanhava tanto. Era visível seu estado cada vez mais debilitado e melancólico. Jô nunca superou o baque da partida de seu amado filho Rafael, em 2014. Agora finalmente estão juntos, pra sempre naquele dia da foto.

Penso, feliz, que a recepção lá do outro lado tenha começado com abraços carinhosos de seus queridos amigos Max Nunes e Chico Anysio. E, claro, com uma gargalhada estrondosa do bom e velho Bira.

Obrigado por tudo, Jô!

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Guerra dos Velhos


The Old Man é daquelas séries em que a espera pelo próximo episódio é parte essencial do jogo. Os cliffhangers sutis e, ao mesmo tempo, atordoantes, deixam o espectador num abismo de incertezas, reflexões e expectativas. E assim a FX semeou sete episódios ao longo de seis nervosas semanas — ainda o melhor jeito de acompanhar uma temporada ou, ao menos, de se permitir um ângulo a mais. Adaptada do livro homônimo de Thomas Perry, a série é desenvolvida por Jonathan E. Steinberg (Jericho) e Robert Levine (Human Target) nos moldes dos thrillers de espionagem e ação da velha escola.

Na premissa, Jeff Bridges vive Dan Chase, ex-agente da CIA durante a Guerra Afegã-Soviética. Afastado há trinta anos, ele vive recluso, incógnito e tendo como companhia apenas seus dois rottweilers, além do fantasma de sua falecida esposa e da voz longínqua e quase irreal de uma suposta filha ao telefone. Um dia, um estranho invade sua casa e dá início a uma reviravolta na vida do velho operativo.

Aos mais atentos, é o mesmo plot básico do quadrinho-filme Red, de Warren Ellis, mas as semelhanças terminam aí. O que vem a seguir é um verdadeiro estudo do mecanismo de causa e efeito em perspectivas (radicalmente) diferentes. A trama cuidadosamente desvelada chega a lembrar da virada das páginas de um livro até os catárticos finais de cada capítulo. Condizente com o fato dos episódios serem intitulados laconicamente como "I", "II", "III" e por aí vai.

Steinberg e Levine roteirizam toda a 1ª temporada, que também conta a com a coprodução e direção de Jon Watts (dos últimos Homem-Aranha) nos dois primeiros episódios. O delivery Jason-Bourne-da-3ª-idade é tão certo quanto efetivo, mas é na interação de drama familiar com drama de guerra que The Old Man brilha. E não fica nada a ver à luminares como Homeland e Incêndios.

O nível do elenco é até covardia. Jeff Bridges e John Lithgow são forças da natureza. E você sabe que o negócio é bom quando, mesmo assim, ainda tem gente que rouba a cena. Leem Lubany impõe uma presença inteligente, misteriosa e, ao mesmo tempo, sensual como poucas. Difícil acreditar que a atriz palestina tenha apenas 24 anos. A ótima Alia Shawkat (a Maeby, de Arrested Development) já está na estrada há tempos e esse é provavelmente um de seus melhores momentos. Já Amy Brenneman no papel da introspectiva Zoe acaba traçando um inesperado paralelo com Eady, sua personagem em Fogo Contra Fogo. É mais ou menos como se o casal improvável que ela fez com De Niro ganhasse uma sequência imaginária com o casal que ela faz com Bridges.

E Bill Heck está espetacular no papel do jovem Bridges (e ele já havia feito muito bem o jovem Jon Voight em Ray Donovan!). Assistiria tranquilo a uma série solo ou um filme spin-off com as primeiras missões daquele "jovem Dan Chase".

Apesar de tudo isso, os percalços enfrentados pela produção não deram trégua: após o longo hiato em função da pandemia de Covid-19, Jeff Bridges foi diagnosticado com linfoma logo no reinício das filmagens. Os últimos — e excelentes — episódios quase não saíram do papel. O resultado final não apenas impressiona, como parece justiça divina — e afirmo, sem medo, que a sequência que fecha a temporada é uma genuína obra-prima dramática, narrativa, cinematográfica, fotográfica e tudo o mais. De arrepiar.

No fim das contas, Bridges se recuperou, a série é outro marco em sua carreira e a 2ª temporada já foi anunciada (e é bom mesmo!). Nada como uma trinca de boas notícias, pra variar.