O assalto ao carro-forte, a virada pra cima dos investigadores, O Grande Encontro, a mais espetacular sequência de tiroteio da história do cinema, o acerto de contas... Tudo bem orquestrado, orgânico, climático e com pretensões altas, mas pragmáticas. Uma aula de diálogo, narrativa e construção.
E, Mann de Deus, é uma daquelas oportunidades únicas para observar um elenco em estado de graça – e incluo aí até mesmo o Machete Danny Trejo. Isso pra não falar dos próprios Pacino e De Niro, "duas forças da natureza em rota de colisão" numa época em que essa possibilidade parecia virtualmente impossível.
Naqueles dias, nem imaginava que o longa era um remake de um telefilme que o próprio cineasta fez para a NBC seis anos antes. Só sei que saí do cinema completamente torto. Havia sido atropelado. E ninguém anotou a placa do clássico.
4 comentários:
Classico...o pior que chega uma hora que vc não sabe p/ quem torcer...
Abraço!!
Esse filme é espetacular. Pra quem gostou daquele começo de "cavaleiro das trevas" em que o Coringa assalta o banco, vai se esbaldar com o filme. Que é longo (acho que sao quase 3h de duraçao) mas que valem cada segundo.
Vale lembrar que o filme tem o ator que interpretou o Sagat no melhor Street Fighter de todos os tempos, sim! Estou falando do filme do Van Damme!! ������
Wes Studi. Veteranaço e puta ator.
Outro policial da equipe do Pacino é o Ted Levine (o serial killer "Buffalo Bill", de O Silêncio dos Inocentes). Outro também é o Mykelti Williamson. Só gente foda.
A influência em Dark Knight é descarada, mas não apenas ali. O sonho do Christopher Nolan é reproduzir perfeitamente a assinatura do Michael Mann...
Marcelo, o duelo final é literalmente isso!
Postar um comentário