quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Fisk, Wilson


Ok, isso foi... lindo.

Tenho algumas reservas sérias (tá bom, ha, ha) com a 2ª temporada de Demolidor, mas nenhuma delas envolve a figurona do senhor Vincent D'Onofrio. E certamente não agora, depois desse blazer branco - sei como isso soa, mas fiquei empolgado mesmo e não estou nem aí!

Tomara que Thanos tenha feito escola.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Transformers G1: Superior. Bayformers: Inferior.

Mais um Transformers? Sim. Mas tomara que não.


Bumblebee é o 1º filme da franquia sem a indireção do decepticon Michael Bay e também a 1ª vez que o design G1 será aproveitado nas telonas. Hip! Hip!

Claro, ainda há muita tralha Bayformer por ali, mas só as passagens com os visuais clássicos de Optimus Prime, Shockwave e, principalmente, Soundwave ejetando Ravage em toda a glória de Cybertron em guerra já conseguiram transformar este coração de carbonita numa manteiga derretida cheia de glúten, frutose, lactose e tudo o mais que era delicioso nos anos 80.

A despeito da produção a toque de caixa - apenas 102 mangos - e da pouca experiência do animador Travis Knight na cadeira de direção (e ainda assim é melhor que o Bay, eu sei), Bumblebee promete ao menos uma boa sessão de revisionismo oitentista. O que, a esta altura de um 6º filme da série, já está mais do que bom.

Só acho que podiam ter feito isso antes. Assim me pouparia de cometer não apenas um texto, mas dois textos sobre os Bayformers. Ainda ouço as explosões...

sábado, 22 de setembro de 2018

Saudações e desejos de maravilhosas bad trips aos bem-aventurados que testemunharão O Melhor Show da Terra deste ano no Brasil


O lendário, lendário, LENDÁRIO Killing Joke irá tocar pela 1ª vez no Brasil domingo, no Carioca Club (SP).

A formação permanece a clássica: a marcação tribal do baterista Paul Ferguson, a zaga subsônica do baixista Youth, o ataque abrasivo-percussivo do guitarrista Geordie Walker e a pessoa sui generis de Jaz Coleman, o puto mais imprevisível e carismático do pós-punk, gótico, industrial, noise, thrash, metal alternativo e tudo o mais que ele e seus companions influenciaram desde 1980.

Lógico que não vão tocar tudo (deveriam!). Mas grande parte dos cavalos de batalha estarão lá, conforme atestam os últimos setlists. É ir ao show e emendar com uma sessão de Altered States. Será perfeito.

Um excelente apocalipse (após-punkalipse?) para todos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Top Girl


Num futuro próximo talvez caia a ficha sobre a existência de uma superprodução cinematográfica da Miss Marvel. Ou melhor, Capitã Marvel. Se é que Carol Danvers assim será chamada em Captain Marvel (2019). Seria, nas palavras do Rocky, a bit much.

Ou não, a este ponto?

O trailer é no esquemão old school: clima, design, dinâmica e mais nada. Ou quase. Uma palhinha de premissa é jogada ali pra servir de guia. Tem lá a influência óbvia da fase Kelly Sue DeConnick, mas também do 1º run solo da heroína (1977-79) escrito quase inteiramente pelo Chris Claremont. O que parece ter pesado forte no resultado final - só que não do modo, digamos, normal.

Naquela época, Claremont ainda estava trabalhando o tom da personagem. Não era fácil: ex-damsel in distress resgatada do esquecimento, ela virou aposta grande da Marvel da noite pro dia. Disputava com a distinta concorrente um nicho pop muito específico e carregava uma bandeira de libertação feminista light (ainda eram os anos 70) enquanto tentava agradar os fanboys mais conservadores. No meio disso tudo, o autor buscava emplacar uma origem 2.0.

Em parte, foi um voo bem sucedido, mas no geral bastante turbulento. Carol Danvers mantinha com sua contraparte heróica uma nauseante relação de dupla personalidade, sofrendo com apagões umas quatro vezes por edição.


Poor thing

E pior, tinha duas origens operando ao mesmo tempo: a clássica, da loirinha normalista, oficial da USAF e ex-paquera do Capitão Mar-Vell que ficou Super - ou Marvel - após um acidente; no outro, da colunista do Daily Bugle acometida por flashes de memórias suprimidas sobre ser uma agente militar kree em missão na Terra, spaghettizando assim as raízes do Mar-Vell com a sua própria e criando vários rombos de cronologia no processo.

Não sei se já comentei isso antes, mas a vida de Carol Danvers é um exemplo de tenacidade.

No fim, essa última opção foi descartada sem maiores cerimônias. E, pelo visto no trailer, reaproveitada agora. Talvez tenha sido a ideia certa no tempo errado, afinal.

Acho que eu vi um gatinho

Vamos aguardar o que aprontarão o casal de diretores Anna Boden e Ryan Fleck em março do Ano de Nosso Senhor Stan Lee 2019. Até lá vou encostando galantemente e bem devagar nos bastidores da Capitã.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Fanta lisérgica

E finalmente está saindo Roly Poly: A História de Phanta - aquele, do teaser bacanudo:

Lançamento simultâneo MINO/Fantagraphics -- Link para pré-venda: https://amzn.to/2uLvJLr
Trailer: http://danielsemanas.com/

O gibi é o antecipado debut do designer, animador e diretor paulista Daniel Semanas (algum parentesco com o Lee Weeks?). A sinopse concisa do site oficial já tinha turbinado a expectativa:

Phanta é destemida e persistente. Ela diz que a vida deve tem que ser jogada no modo hard. O inesperado nessa história é o fato de uma garota como ela ter vindo de uma cidade tão pacata como Gyeongju. Porém, seus ancestrais e sua necessidade de provar seu valor fizeram com que ela embarcasse em uma psicodélica jornada, que levará suas habilidades ao próximo nível e questionará suas crenças das mais aterrorizantes maneiras.

Amenizada depois com a sinopse mais prolixa e menos legal:

Situado na Coreia do Sul em um futuro próximo, Roly Poly conta a história de Phanta, uma jovem lutadora coreana que tem uma relação ferozmente competitiva com uma celebridade das mídias sociais. Em um esforço para superar sua popularidade na internet, ela embarca em uma jornada psicodélica em um culto às drogas subterrâneo na esperança de se tornar a nova membra de um popular grupo K-pop. No entanto, ela acaba se colocando em um desafio maior do que poderia imaginar, que vai puxar suas habilidades para um novo nível e contestar suas crenças de um jeito aterrorizante.

Com certeza é um shakão art-pop-cultural levado ao extremo. Não ao extremo grindhouse, bloody, Tarantinesco, à Bambi (lembra disso?), como projetei a priori e sim algo definitivamente mainstream. Uma viagem de ácido leve e colorida figurando Jem e as Hologramas, Scott Pilgrim e o submundo gamer/virtual/anime de filmes como Demonlover (2002) e Nirvana (1997 e, aaa, que saudade do cyberpunk véio) - tudo enfeitado pelas belas pernas e rostos das K-moças.

Muitos glimpses e impressões. Sinapses à mil. E olha que ainda nem li.


A única coisa que sei ao certo é: do teaser hypadaço e do site estoura-retina ao lançamento simultâneo Brasil-Estados Unidos até as bençãos da editora Mino e da toda-powerosa Fantagraphics, eu nunca vi um quadrinho alternativo nacional tão bem promovido quanto Roly Poly. Holy moley!

Semanas deve ido à encruzilhada e feito um pacto com o Trump, só pode.


Quando é que sai o filme?

domingo, 9 de setembro de 2018

VACAS!

Brie Larson de camiseta do NIN é pra guardar pertinho do coração, mas das imagens de Captain Marvel divulgadas pela EW, uma em especial merecia o registro histórico.


Oboy, Skrulls na telona finalmente.

Embora estejam meio maduros demais e verdes de menos. E um tanto humanóides além da conta. Sempre tive a versão mais disforme, batraquiana e sleestákica do Ultiverso como a ideal.


Mas que se dane. Após tantos anos de frustrações e chances perdidas...

Enfim, Skrulls no Marvel Cinematic Universe!


Plus, o fodão Ben Mendelsohn no papel de Talos. Está no lugar certo.

Graças a Deus.