sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Trailer de Jessica Jones e eu com isso


Jessica Jones é mesmo uma garota-problema. E às vésperas da estreia da série via Netflix, o problema foi eu ter devorado toda a antológica Alias, mais de uma vez, na revista Marvel Max e depois, no encadernado. Já não havia curtido a escolha de Krysten Ritter para o papel - muito pálida, muito magrinha, muito nada a ver com o que eu imaginava, e como imaginava... - e esse trailer me deu uma forte impressão de que, se eu não conhecesse o gibi, provavelmente ficaria mais animado.

Senão vejamos... cuidado pra não pisar nos spoilers:

Cadê o senso de humor? Jess, para os íntimos, usa e abusa do cinismo e de sacadas espirituosas justamente pra não desabar sob a pressão de traumas passados. E então... why so serious?

Homem-Púrpura logo de cara? Cadê o storytelling metódico que vai desdobrando a coisa toda no tempo certo e assim revelando a verdadeira natureza daquilo que tanto amamos nela em primeiro lugar?

Cadê as tramas secundárias que vão sedimentando a "saga" de Jess até seu clímax? Nada de Rick Jones, vida privada de Steve Rogers, da amizade complicada com Carol Danvers e nem de sua incrível lista de rolos, incluindo aí Scott "Homem-Formiga" Lang? Algum problema burocrático da Netflix com as subsidiárias Disney?

Aí bate a reflexão: caramba, é só um trailer. Uma pecinha promocional de dois minutos com a missão impossível de vender o tom de uma temporada inteira. Fora que é produça by Netflix e todos sabem o que isso significa. E um amigo jura que a Ritter é the real deal.

Então vou ficar pianinho até o dia da "publicação" e receber a coisa toda de braços abertos. E com o pé atrás.