domingo, 25 de julho de 2010

Heróis da TV


Muito bem. Mais uma vez a Comic Con, lá em San Diego, conseguiu me transformar num guri de 10 anos. Minha lista de sonhos impossíveis está diminuindo.




Que se dane o ceticismo... se vamos errar, então erremos com força!

Ps: ficou evidente a falta do Norton ali, apesar de achar acertado o afastamento dele.
DC-Ps: a confirmar - animação de All Star Superman, de Morrison/Quitely, para o ano que vem?

Oa Fashion Week


Divulgada a roupagem live-action do Lanterna Verde, as discussões não param de...

(...)

Interlúdio esmeralda marvete:
(já que aqui, nenhum papo é 100% decenauta)


Desenterrando algumas relíquias Marvel de tempos idos (salve o DC++! Hm... "DC", tsc), fiquei surpreso com a edição de estreia do Abominável, arquivilão do Hulk que foi para as telonas em 2008. Surpreso, porque o roteiro (do véio Stan) o concebe como um antagonista muito mais poderoso que o Verdão. Apesar do traço meio capenga de Gil Kane (ô blasfêmia!), a carroçada que o Hulk leva no primeiro encontro dos dois é inesquecível.

Outro ponto bacana é comparar essas edições (Tales To Astonish #90-91) com o excelente arco que Paul Jenkins e John Romita Jr. fizeram pro Verdão em 2001. A estrutura dos plots é similar, têm o mesmo vilão, McGuffin e personagens coadjuvantes. É praticamente um remake.

Fora que as citações do Romitinha são ótimas.


Mas voltando ao papo do Lanterna...


Parece que o único consenso é de que radicalizaram no visual, com todos aqueles detalhes energéticos fluorescentes sugerindo uma interação algo simbiótica com o Ryan "Deadpool" Reynolds.

Pra mim, foram duas impressões rápidas: ou esse cara é o primo esverdeado do Automan ou o velhinho Stan novamente serviu de inspiração para a distinta concorrência.


O conceito do personagem envolvido na energia verde com o emblema quase ofuscante é o mesmo da versão "Apenas Imagine..." dele e de Dave Gibbons. E bem coerente com o contexto dos poderes do herói.

Seja como for, muito do que se vê na imagem já foi classificado como "não-finalizado" pelo estúdio. Não dá pra formar uma opinião definitiva, porém já dá pra ter uma boa ideia do caminho pretendido - arriscado, mas correto, IMHO.

Casa del Hombre Lobo


Na esteira da onda B/trash/exploitation de Robert Rodriguez e da atmosfera old school de filmes como O Lobisomem (aliás, o o aspecto que mais curti no remake), surge o combo retro-horror definitivo: House of the Wolf Man. Dirigido por Eben McGarr (do insano Sick Girl), o filme, além de um evidente tributo, é uma sequência virtual de dois clássicos monster mashes da Universal, House of Frankenstein (1944) e House of Dracula (1945). Tudo com o orçamento mais baixo conhecido pelo homem e a boa e velha canastrice de época registrada num preto & branco em toda a sua glória vintage.

A sinopse não poderia ser mais sucinta:

"Cinco estranhos são convidados pelo Dr. Bela Reinhardt a passar uma noite em seu castelo para determinar qual deles o ganhará como herança. Lá, o doutor orquestrará uma espécie de competição. E o vencedor será escolhido por... eliminação."

Isso sem falar no circo de horrores residente no local, desde o Drácula e o Monstro de Frankenstein até o Homem Lobo do título.



Um "detalhe" interessante é que o doutor maluco é interpretado por ninguém menos que Ron Chaney, neto de Lon Chaney Jr. (o Wolf Man original) e bisneto de Lon Chaney. Ênfase na linhagem nobre e à galeria de notáveis.


Mas o que eu quero ver mesmo é o "Frankenstone" saindo no braço com o Bicudo. A cena dele arrastando o bichano feito um cachorro pulgento já entrou pro hall da fama dos monstros da Universal!



O filme, lógico, é direct-to-DVD, será lançado em 28 de setembro e está em pré-venda na Amazon.

Zakk of the Dead


Com a homenagem ao Dawn of the Dead logo de cara, qualquer elogio meu poderia soar suspeito, mas felizmente não é caso (mas poderia). O fato é que o redneck shredder supremo Zakk Wylde voltou a tocar o terror nas cordas da guitarra. Os novos singles do Black Label Society, "Parade of the Dead" e "Crazy Horse", relembram os bons tempos de 1919 Eternal e The Blessed Hellride.

Destruidoras. O volume do meu som não fica alto o suficiente para essas músicas.






Um retorno às raízes mais que providencial, após Mafia e Shot to Hell, dois álbuns decepcionantes (pra ser gentil). O disco novo, Order of the Black, deve sair no próximo dia 10.

BLS is back!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Camelot R$ 3.000,00


Camelot 3000. Edição de luxo. Da Panini Books. Bankrupt às doze horas!

Dizem por aí que o preço deve circular pelos R$ 80,00. E eu mal me recuperei da facada desferida pela Mythos naquele encadernado raquítico de 2006...

sábado, 10 de julho de 2010

A PRO: curta animado, e como!


Dizer o quê? Garth Ennis + Amanda Conner + A PRO x animação com fidelidade quadro-a-quadro =



O curta é obra do mafioso Jimmy Palmiotti, da Kickstart Productions, e produzido pela Titmouse Inc. (a mesma do fodão Metalocalypse). Segue o link oficial do vídeo no YouTube, não embedável. Esse merece o thumbs up. Fizeram até a cena clássica do super-blowjob.

Troço sensacional. E Hollywood devia parar de mexer com essas coisas.

Agora... onde eu estava mesmo? Ah, sim.

Zombie Fighters






Sabia que faltava alguma coisa. Como pude esquecer de Guile, Chun Li & cia? Arte espetaculosa e providencial do sr. Manuel Augusto Dischinger Moura, ufa e a.k.a Manuhell.

Mais aqui.

Ps: inspirações zombie-punk à Julie nesta Cammy aí, hein. Boa!