Arte-finalizando não, duelando mesmo. Foi o Confronto do Século! Mas já volto aí.
O timing da vez foi, logo após a leitura, ver o editor Alex R. Carr twittando sobre esse mesmo encontro, lançado originalmente em agosto de 1990.
Flipping thru Marvel’s Epic Collection: Excalibur: The Cross-Time Caper, and Alan Davis’ art is of course gorgeous but there is ALSO an issue drawn by BARRY WINDSOR-SMITH that is INKED by @sinKEVitch! #comics! pic.twitter.com/GUq4KjCZQ6— Alex R. Carr (@alexrcarr) March 23, 2018
Ele não comenta se já recebeu alguma explicação mais técnica, mas tenho cá meus chutes. Voltemos ao embate.
Quando arte-finaliza alguém, Windsor-Smith atropela a identidade do desenhista sem pedir licença. É um rolo compressor autoral. O saudoso Herb Trimpe de Homem-Máquina que o diga. Mas temo dizer que desta vez seu lápis imparável encontrou um nanquim irremovível.
Tirando um olhar aqui e uma expressão facial ali, quase não se reconhece a presença do The Smith na história. A pegada suja e caótica com linhas livres e senso de transgressão artística não deixa dúvidas. Fair play à parte, na guerra de estilos, Sienkiewicz levou a melhor.
Existe algum ditado pra ladrão de cena que rouba a cena de outro ladrão de cena?