terça-feira, 11 de setembro de 2018

Fanta lisérgica

E finalmente está saindo Roly Poly: A História de Phanta - aquele, do teaser bacanudo:

Lançamento simultâneo MINO/Fantagraphics -- Link para pré-venda: https://amzn.to/2uLvJLr
Trailer: http://danielsemanas.com/

O gibi é o antecipado debut do designer, animador e diretor paulista Daniel Semanas (algum parentesco com o Lee Weeks?). A sinopse concisa do site oficial já tinha turbinado a expectativa:

Phanta é destemida e persistente. Ela diz que a vida deve tem que ser jogada no modo hard. O inesperado nessa história é o fato de uma garota como ela ter vindo de uma cidade tão pacata como Gyeongju. Porém, seus ancestrais e sua necessidade de provar seu valor fizeram com que ela embarcasse em uma psicodélica jornada, que levará suas habilidades ao próximo nível e questionará suas crenças das mais aterrorizantes maneiras.

Amenizada depois com a sinopse mais prolixa e menos legal:

Situado na Coreia do Sul em um futuro próximo, Roly Poly conta a história de Phanta, uma jovem lutadora coreana que tem uma relação ferozmente competitiva com uma celebridade das mídias sociais. Em um esforço para superar sua popularidade na internet, ela embarca em uma jornada psicodélica em um culto às drogas subterrâneo na esperança de se tornar a nova membra de um popular grupo K-pop. No entanto, ela acaba se colocando em um desafio maior do que poderia imaginar, que vai puxar suas habilidades para um novo nível e contestar suas crenças de um jeito aterrorizante.

Com certeza é um shakão art-pop-cultural levado ao extremo. Não ao extremo grindhouse, bloody, Tarantinesco, à Bambi (lembra disso?), como projetei a priori e sim algo definitivamente mainstream. Uma viagem de ácido leve e colorida figurando Jem e as Hologramas, Scott Pilgrim e o submundo gamer/virtual/anime de filmes como Demonlover (2002) e Nirvana (1997 e, aaa, que saudade do cyberpunk véio) - tudo enfeitado pelas belas pernas e rostos das K-moças.

Muitos glimpses e impressões. Sinapses à mil. E olha que ainda nem li.


A única coisa que sei ao certo é: do teaser hypadaço e do site estoura-retina ao lançamento simultâneo Brasil-Estados Unidos até as bençãos da editora Mino e da toda-powerosa Fantagraphics, eu nunca vi um quadrinho alternativo nacional tão bem promovido quanto Roly Poly. Holy moley!

Semanas deve ido à encruzilhada e feito um pacto com o Trump, só pode.


Quando é que sai o filme?

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