Difícil sequer começar a entender como uma figura como Mojica, o mítico Zé do Caixão, se integra ao imaginário popular brasileiro. Mais do que isso, como criou sua própria mitologia e viveu seu próprio folclore. Talvez por sua natureza autodidata e aventureira, que o tornou possível num país onde tudo sempre pareceu impossível. Talvez por forças ainda mais obscuras...
Precisaram um livro e uma série para sintetizar uma boa parte da carreira do cineasta, mas apesar de essenciais, desconfio, nem arranharam a superfície. Ainda acho que as melhores pistas para desvendar os enigmas do "Homem Superior" estão mesmo nos seus filmes.
Já vou organizar a coleção para uma exploração minuciosa no iminente período da Festa da Carne.
No meu ponto de vista, melhor tributo não há.
Muito obrigado por tudo, Zé do Caixão!
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