Ainda lembro da minha 1ª MAD: matando uma das últimas aulas do ginásio, emprestada de um parceiro de crime. Logo nas primeiras páginas, fiquei deslumbrado com as caricaturas de Mort Drucker numa sátira impagável de Atração Fatal, thriller com uma Glenn Close apavorante que reprisava com frequência na TV.
Foi muito esquisito me acabar de rir das mesmas cenas que normalmente me perturbavam bastante até então...
Nunca tinha visto nada parecido. Nenhuma piada impressa era tão detalhista, tão bem produzida. Claro, depois disso, eu queria mais do Mort.
Sem menosprezar os gênios Don Martin, Dave Berg, Sergio Aragonés, Jack Davis, George Woodbridge, etc, mas foi especialmente por causa de Drucker que comecei uma coleçãozinha da MAD. Comprei religiosamente por uns bons 3 ou 4 anos, Deus sabe como.
Pra mim, o Mort sempre foi o carro chefe. O MAD Master.
Thank you for everything, Mort Drucker!
Galeria com 13 capas do Mort Drucker.
4 comentários:
Outra lenda que se vai....meu irmão colecionava e eu aproveitava qdo estava na escola p/ ler escondido...sacadas inteligentissimas ate p/ os dias de hj...como ja disse parceiro: estamos ficando orfãos. T+
Isso aí, Marcelo. Estamos ficando órfãos. E nem quero ver como será nos próximos dez anos!
Quase todo mundo tem uma história curiosa sobre como a MAD (e a Playboy) entrou em suas vidas. Acho que as melhores lembranças são assim mesmo. Como se tivesse feito algo errado, rs.
Falou!
O Cast da MAD era realmente coisa de outro mundo, conseguir reunir e manter tantos talentos artísticos e criativos numa única publicação por anos seguidos foi um feito em escala bíblica!
Abs,
VAM!
Vero, VAM!
Em termos de colaboradores, a MAD habita a mesma esfera absurda da Métal Hurlant/Heavy Metal clássica, da Epic Illustrated e da L'Écho des Savanes. Ninguém chega nem perto.
Abraço!
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