terça-feira, 15 de agosto de 2023
Lana & Clark
A Rede Brasil vem mantendo um combinado bacanudo de séries live action do Superman em sua programação noturna. O Filho de Krypton costumava aterrissar exclusivamente nas noites de quarta – ou, como era carinhosamente vendida, na Superquarta. Mas ultimamente tem se fragmentado também pelas terças.
Pegaram de tudo. Desde o romcom Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman e o folheteen Smallville: As Aventuras do Superboy, que envelhece dignamente apesar da saturação e da sensação cabulosa de ver a Allison Mack saltitando por ali, até As Aventuras do Super-Homem, o "Superman PB" com George Reeves e as melhores Lois Lane's saídas dos quadrinhos – as maravilhosas Phyllis Coates na 1ª temporada e Noel Neill nas demais.
E ainda um produto kryptoniano adulterado que nunca tinha ouvido falar: Superboy. O seriado é coisa dos picaretas Ilya e Alexander Salkind, produtores dos três primeiros filmes do Super. Entre 1988 e 1992 foram produzidos 100 episódios em impressionantes 4 temporadas. Ao que consta, manteve uma boa audiência nos EUA. Como, só Rao explica.
Os efeitos são de uma trasheira olímpica. Chapolin perde. A estética é de produção Z com figurinos de pornô softcore.
O elenco é pavoroso. Os Superboys John Haymes Newton (na 1ª temporada) e Gerard Christopher (nas seguintes) são canastríssimos. E Stacy Haiduk, como Lana Lang, também matou as aulas de artes cênicas. George Lazenby, o James Bond de 007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade (1969), chega a fazer umas pontas como Jor-El.
Krypton deve ter rolado no que sobrou do seu eixo gravitacional.
Claro que sigo acompanhando. Gosto de testemunhar a catástrofe até o fim. Mas também tenho curiosidade por alguns episódios. Consta que vários quadrinistas trabalharam nos roteiros, incluindo gente como Mark Evanier, J.M. DeMatteis e Denny O'Neil. Pois é.
Os boletos dos anos 90 não eram brincadeira.
Ps: apesar da cara de fotonovela, a HQ spin-off era melhor, de longe. Li as 22 edições + especial quase numa tacada só.
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8 comentários:
Opa! Bom saber. A Rede Brasil é aquele canal pequenininho, de traço de ibope mas que exibe ótimas séries esquecidas do público, além da sessão noturna de domingo. A última vez que conferi estavam com a trinca “Batman (do Adam West), Feiticeira e Jeannie é um gênio. E, segundo eles, Smallville é a série mais comentada do Twitter, rs. Vou dar uma olhada nessa série do super
Fala, Millão!
Adoro a grade "vintage" da RBTV. Essa trinca aí ainda é exibida, sempre fico por lá zapeando. Aos sábados rolam os filmes antigos do 007, seguidos de Shurato e Zillion. Onde mais poderia ver isso?
Legal também é a dobradinha Capitão Marvel/Poderosa Ísis. Duas séries tosquíssimas e bem frutos de sua época mesmo. Dia desses rolou até um episódio crossover, rs.
Aliás, cá entre nós, tenho lá minhas dúvidas se o pequenininho canal teve verba para adquirir os direitos de exibição de todo esse material...
Abraço!
Dogg, para ajudar a sanar suas dúvidas:
Um tempinho antes da pandemia eu tirei uma manhã para ver um episódio de Agente 86 nesse canal, quando subitamente a imagem congelou (por vários minutos), então a transmissão cessou e no lugar apareceu... UM MENU DE DVD onde alguém estava escolhendo o próximo episódio! E assim a sessão continuou com um novo episódio, como se nada de anormal tivesse acontecido. :D
Meu Deus, que chinelagem... hahahah
Sensacional.
Uma vez rolou algo parecido durante um episódio de Magnum, mas não chegou a aparecer a tela do menu não...
Essa série do Superboy foi exibida pelo SBT no jurássico "Show Maravilha", ali por volta de 1994. Era a última atração, sempre alternando as quartas-feiras com o maravilhoso "Zorro" (1990-1993) do Duncan Regehr, dublado pelo grande André Filho. Eu adorava as duas!
Rapaz, sou fãzaço do Zorro com o Guy Williams, de Perdidos no Espaço. Vou correr atrás dessa versão com o Regehr. Bem lembrado!
Pela imagem do post, eu jurava que era uma paródia pornô.
Pior assistindo. Parece que a qualquer momento vai rolar aquelas cenas toscas de Cine Privé...
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