Não passa despercebida a atitude Die Hard Silver Age à James Gunn no trailer de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos. Não tenho a menor dúvida que o diretor Matt Shakman mergulhou de cabeça nessa fonte. Sem medo de ser feliz, a produção assume todo o colorido, o farsesco, o H.E.R.B.I.E. e o Ben Grimm mais fiel aos quadrinhos desde o Quarteto Furado do saudoso Roger Corman. Assume o fantástico, enfim.
Confesso não estava dando a mínima para a proposta. Mas até a estética retrofuturista, calcada no genial Syd Mead, ficou linda. Só perde mesmo para a Sue Storm Vanessa Kirby, uma mulher nada invisível para 400 talheres. Agora o filme tem a minha atenção.
Se bem que aquele Galactus, assim, na seca, sem nem um drinkzinho antes, ativou os sensores de alerta do Edifício Baxter...
7 comentários:
Eu também achei ótimo o trailer. A pegada anos 1960, meio Jetsons, bebendo diretamente das HQs originais, foi muito boa de se ver. Um filme de super-heróis que não tem vergonha de ser um filme de super-heróis.
Torço pra que realmente explorem um pouco o contexto da Guerra Fria - o Fantasma Vermelho de John Malkovich é um indício - e que a "Trilogia de Galactus" seja adaptada à risca, pra que as aparições de Galactus e da Surfista Prateada não se limitem a este filme.
Bem lembrado sobre o Fantasma, Valdemar. Quero muito ver as peculiaridades geopolíticas daquele mundo. Tenho a ligeira impressão que a existência do Quarteto e suas descobertas científicas alteraram o curso da História.
E pra não dizer que achei tudo nota 10, não curti a voz do Coisa (logo ele!). Prefiro a entonação mais grave e profunda, como a que o Michael Chiklis fazia nos filmes anteriores.
Vi algumas pessoas reclamando da falta de empostação de voz do ator do Coisa, mas pra mim isso não incomodou. Se for obrigado a apontar um ponto fraco, o único que consigo enxergar é o Pedro Pascal que - talvez por sua quase onipresença - no trailer não consegui reconhecer como o Sr. Fantástico.
Dado que ambos os filmes vão estrear num curto intervalo, me peguei esses dias lembrando de um dos últimos crossovers Marvel/DC: "Super-Homem/Quarteto Fantástico", do Dan Jurgens, lançado pela Abril quando a linha Super-Heróis Premium já fazia sombra sobre nós.
Comprei sem expectativa e que surpresa maravilhosa! Nem sei quantas vezes li e reli. Bem desenhada, com roteiro empolgante de ideias provocativas e personagens numa dinâmica vibrante - em especial a interação da Mulher-Invisível e do Coisa com o odioso Superciborgue. Uma das pérolas que só a Fonte sabe quando teremos republicada.
A propósito, a presença de Hank Henshaw era muito lógica, afinal Jurgens o criou a partir de uma releitura da origem do Quarteto e isso inclusive é evidenciado num trecho do crossover. Tendo trabalhado anos depois na Marvel e sendo notável a admiração pela equipe, é curioso pensar por que Dan Jurgens nunca trabalhou na série própria do Quarteto.
Abração!
A voz me incomodou um pouco (já não gostava da vozinha miúda do Korg), mas se ficar assim mesmo na pós-produção, sem problema. É que tenho o Ben como um tipo bonachão e casca grossa, bem aos moldes do Jack Kirby falando mesmo.
Ou pode ser a memória afetiva do saudoso Orlando Drummond dublando o Coisa nos desenhos antigos falando mais alto.
Assino embaixo sobre o Pascal. É tão Reed quanto o Ruffalo é o Dr. Banner. Mas é um grande ator. A ver. Fiquei impressionado mesmo foi com a Sue! 👱🏼♀️❤️)
Esse crossover Superman-Quarteto está no Omnibus DC-Marvel que saiu há pouco. Que timing, hein.
Do Quarteto, o Jurgens só fez aquela mini Domination Factor. Acho que nem saiu por aqui.
Abraços!
Sim, essa Domination Factor nunca saiu no Brasil. E sim, a Sue ficou um espetáculo na pele da Vanessa Kirby.
Contando os dias....
2. Mas mantendo a expectativa na coleira.
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