terça-feira, 21 de setembro de 2010

Kaiju nórdico


Lembra de The Troll Hunter, agitado aqui há uns posts atrás? Após aquela ótima imagem promocional, a produção norueguesa agora liberou dois clips tão curtos quanto embasbacantes.

O primeiro é um rápido vislumbre em um troll. De três cabeças.




O segundo e mais impressionante, não é outra coisa senão a resposta escandinava a Cloverfield:




Épico. Queria um folclore adaptável desses pra mim.

Trolljegeren (vulgo The Troll Hunter) tem direção de André Øvredal e estreia em 29 de outubro em terras pagãs.

1/2 =



O filme tailandês Atormentados não é lá aquelas coisas, mas tem umas cenas de morte que rivalizam com as da série Premonição...

É a Dona Morte misturando prazer com negócios!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vende-se um rim


Agora é assim: a cada boletim semanal da Panini, um susto. Eu já estava mais ou menos preparado pra isso, mas não pra isso!

Extraordinários 95 dinheiros... fazer o quê, né.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fawn of the Dead


Em seu episódio de estreia, a série MAD soou absolutamente familiar. Dez minutinhos movidos a comédia de sketches animados, na cola do que se vê na revista desde sempre. E ainda funcional, mesmo que a matriz já não seja mais aquelas coisas há uns bons vinte anos - aliás, me parece que quanto mais antigo é o leitor, maior é esse gap qualitativo.

Há um ou outro momento mais fugaz que lembra as vinhetinhas com montagem warp estilo MTV. Felizmente, as tirinhas animadas emulando o traço do Sergio Aragonés e do grande Don Martin nivelam tudo por cima. O carro-chefe é definido logo de cara, com uma zoação meio tardia em cima de Avatar ("Avaturd") e o mashup CSI Miami/iCarly ("CSiCarly"), realmente impagáveis.

Mas a menção honrosa desse boteco vai para o Bambi e sua mamãe zumbi!



Mirror

Quem será o próximo da lista? Meu voto vai pro Mufasa.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

One for the road


Em 1995, o "mercenário" Sylvester Stallone assombrava as ruas de Mega-City One no cinema, numa bobagem divertida que pouca gente achou graça. Quinze anos depois, o universo pop-fascista do Juiz Dredd está sendo revisitado mais uma vez em Judge Minty, um fan film dirigido pelo ilustre Steven Sterlacchini.

O roteiro foi escrito por ele e pelo igualmente ilustre Michael Carroll, baseado numa história de John Wagner, o co-criador da juizarada.

O interessante é que dessa vez o protagonista é um Juiz veterano à beira da aposentaria - o que, em se tratando de Departamento de Justiça de Mega-City One, significa passagem só de ida para a Terra Maldita.

A palhinha dada no teaser mostra uma das produções mais trampadas desse subgênero:



O chroma key é meu pastor e nada me faltará!

Nas HQs, o tal Juiz Minty só apareceu duas vezes na cronologia da 2000AD, sendo que a 1ª vez foi há dezoito anos. Ou seja, liberdade criativa praticamente ilimitada. Isso tá muito promissor.

Chris McNolan & seus Beagle Boys


Origem é um filmão. É pop com neurônios, tem um título nacional imbecil mas que inadvertidamente preserva a surpresa da experiência e é bem mais simples do que insistem em complicar por aí. Nesse ponto, também achei que houve um excesso de explicações - fosse menos mastigado e um pouco mais subjetivo, não hesitaria em defendê-lo lá no cânone.

(Pobre Nolan... quando explicou de menos em The Dark Knight, os meros mortais também chiaram)

Mas o cerne do post é uma história do Tio Patinhas, publicada em 2002. Escrita pelo mito ambulante Don Rosa, "The Dream of a Lifetime!" tem um plot que só não é mais parecido com o de Origem porque, ao contrário do DiCaprio, o Donald é anti-herói por natureza.

Sei, Nolan já amaciava esse script há dez anos, etc e tal, mas as similaridades são várias e escandalosas. É ler pra crer.

Sem falar que é uma aventura das boas!

"Você me diz que não tá mais saindo..."


Taí uma digna de figurar no March Modok Madness! Giorgio Comolo, ilustrador italiano cujo traço de inspirações kirbyanas sempre foi meio sisudo, vira uma outra pessoa quando se trata do MODOK. Pois o infame vilão parece liberar toda a lascívia represada no artista, que já o retratou se iniciando com uma ninja grega, mandando ver no menino-prodígio e queimando uma tora ao lado do Monstro do Pântano (!). Dessa vez, ele resolveu fazer uma das maiores revelações dos quadrinhos - e não me refiro à prova definitiva de que Sharon Carter não é loira natural.

O commission em questão é entitulado "Tales of Suspense #94 side-story (part 2 of 2)" e é uma brincadeira de Comolo em cima de uma história do Capitão América, onde vários buracos pululam inexplicados no roteiro do titio Stan. A intenção é amarrar todas as pontas soltas com um único shot.

Lendo a edição, realmente faz sentido.


"Se vamos nos rebelar tem que ser agora... enquanto Modok está ocupado interrogando a agente da Shield!"

O tal interrogatório nunca é mostrado, tampouco o vilão se encontrando com a mocinha após sua captura. Ela simplesmente some por uma boa parte da história e só reaparece no final, juntinha com ele. "Interrogando". Sei...

Alheio a tudo isso, o destemido Capitão corre em busca de Sharon, que está nas garras do tirânico vilão.


Após o "Pare onde está!!" mais suspeito dos quadrinhos, o herói é afastado por um raio mental. O que Modok estaria escondendo?


Modok finalmente aparece, pela 1ª vez nessa história. Aparentemente meio corrido de algum canto e trazendo Sharon a tiracolo, soltinha, ilesa e oferecendo mais explicações do que o Capitão pediria se tivesse perguntado. Se os peritos da SHIELD jogassem uma luz negra em cima dela...

Aposto que MODOK estaria fechando a braguilha, se tivesse uma.

"Ô Shaaa-ron..."