quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Zombie de Ouro 2015


2015 foi bastante atribulado para acompanhar artistas novos e lançamentos em geral. Certamente ainda estarei descobrindo muita coisa bacana desse ano mais pra frente. Tomara. Espero ansiosamente pelas dicas dos amigos.

Constatação: nunca ouvi tanto Slayer na vida - da insuperável trinca Angel-South-Seasons, que fique claro. Reflexo subconsciente do clima pesado que acometeu o país esse ano? Talvez.

A Sra. Morte trabalhou bastante no cânone artístico em 2015. Nem dá pra destacar highlights num conjunto da obra que englobou de Leonard Nimoy até B.B. King, mas tenho que admitir... convocar o Lemmy aos 47 do 2º tempo foi capricho puro. Bem, se houver rock and roll, bebidas, cigarros e bem alimentadas anjinhas/diabinhas por lá, pode crer que ele já nem lembra mais desse lugarzinho a uma altura dessas!

Mas vamos aos 11+ dos melhores! De alguns deles!

We are (all) Motörhead!







"Descobri" o Alabama Shakes no excelente programa Alto-Falante e desde então fiquei viciado. Primeiro, porque já estava meio órfão desse blend de rock pauleira, soul e r&b desde que o The BellRays e o Detroit Cobras afundaram no underground. Segundo, porque os Shakes têm personalidade própria e um modo muito peculiar de "bater" esses elementos. Em comparação com o fantástico debut, este Sound & Color é menos rocker, mais intimista e mais intrincado. Não é do tipo que desce de primeira, mas quer saber? É o melhor álbum do grupo até agora. E como canta essa Brittany Howard, benzadeus.



E eu também achava que o New Order já tinha dado o que tinha que dar. Pra minha (nossa) sorte, Music Complete simplesmente atropelou tais impressões. Não que os discos anteriores fossem ruins, mas o que se ouve aqui prova que aquela incrível banda que gravou clássicos como Brotherhood e Technique está viva e passa muito bem. Parece até que foi composto e gravado na época. Nem dá pra escolher uma favorita em meio a tanta música boa e ganchuda, mas "Stray Dog" com a voz cavernosa do Iggy Pop é de derreter o coração.



Não sou o maior fã da música do Marilyn Manson que você vai encontrar por aí. É um sujeito evidentemente inteligente, com dois álbuns iniciais muito promissores e um terceiro que trazia um hit genial. Depois, no pós-estouro, se embolou numa maçaroca envolvendo glam, rock industrial e covers requentadas de clássicos pop e parecia que não ia sair mais disso. Então foi um tremendo susto quando ouvi The Pale Emperor. No álbum, o "Antichrist Superstar" mergulha numa espécie de country-blues gótico com um climão soturno que faria o próprio Imperador Palpatine sair por aí assobiando os refrãos. Algumas batidas de rock arena ainda marcam presença, mas de forma absolutamente adequada ao contexto. Disco surpreendente.



O tempo voa em mach-5. Psychic Warfare já é o 11º disco do Clutch, fora registros ao vivo e EPs. E até hoje não sei categorizar o som eletrizante do grupo. Tem algum parentesco com o blues-punk das bandas do Jon Spencer, mas é bem mais grosseiro, quase stoner metal, e embebido numa certa malemolência etílica, prima-irmã do mesmo ar que o Tom Waits respira. Mas vai saber. Só sei que esse disco deve estar rolando em alguma festa insana por aí e eu estou perdendo...



Um amigo comentou outro dia que o Krisiun é atualmente a melhor banda de death metal old school do planeta. Assino embaixo, ainda que o álbum Forged in Fury não seja totalmente old school - observei partículas de harmonias melódicas aqui e estruturas mais acessíveis e cadenciadas acolá. O fato é que ele obedece com coerência e bom senso uma cuidadosa escalada evolutiva/musical que o trio gaúcho vem conduzindo primorosamente nos últimos álbuns. Coisa de alto nível. Dá vontade de partir pra ignorância e gritar "é Brasil, porra!!", mas além de ser mesmo um atestado de ignorância, o Brasil não tem nada a ver com isso. Talento, integridade e trabalho duro sim.



Uma pena que o Napalm Death seja apenas para usuários avançados. Uma discografia recente brilhante como a do grupo britânico merecia um especial em horário nobre todo santo dia. O excelente Apex Predator – Easy Meat é um exemplo disso. É um mash-up nuclear de tudo o que deu certo no som dos caras: punk hardcore, death metal, noise e um tanto de experimentalismo, além, é claro, do grindcore nosso de cada dia, do qual eles são reis absolutos. Isso aqui é podreira elevada ao status de arte.



Death Grips anunciou seu "término" em 2014, mas ainda está malandramente ativo, com participações em festivais descolados e desovando mais discos de inéditas. Um deles, aliás, é um projeto de inéditas: dois álbuns separados do mesmo lançamento, The Power That B. O primeiro, Niggas on the Moon, não curti tanto, mas no segundo, Jenny Death, o Grips toca o terror como sempre. Estão lá os estilhaços agonizantes de tecno, hardcore, noise e industrial fazendo a cama para o hip-hop psicopata de MC Ride. É a trilha perfeita para o estado atual do mundo.



No último ZdO cheguei a cantar a bola sobre o disco colaborativo do fabuloso trio canadense BadBadNotGood com o rapper Ghostface Killah, do Wu-Tang Clan. E Sour Soul não decepcionou. É verdade que Killah pouco altera seu discurso daquilo que sempre fez em seu grupo, mas o BBNG é esperto o suficiente pra compensar com um cenário impecável ao fundo. O grande diferencial para aquele manjado jazz-rap dos anos 90 é a vasta musicalidade da banda. Sem esforço, os caras combinam batidas secas de jazz com arpejos mod dos sixties, melodias Morriconeanas e a atmosfera obscurecida do trip-hop até o ponto de soarem indistinguíveis. O resultado é maravilhoso. Se eu fosse o Killah ficava por ali mesmo.



Musicalmente, Sol Invictus continua daquele exato momento onde o Faith No More parou, no disco Album of the Year, há 18 anos (pois é...). Que não é um dos meus preferidos, mas que, folguei em ouvir, apenas serviu como ponto de partida mesmo. Há ecos evidentes de tudo o que o Fenemê aprontou desde Angel Dust - e até do ensolarado The Real Thing, se considerar que a música "Superhero", minha favorita, é uma subversão atualizada da inesquecível "From Out of Nowhere". Mas a criatura aqui, como de praxe em se tratando desses malucos, é bem outra e completamente sui generis. Um álbum bacaníssimo. Se rolar outro, tô dentro.



A sonoridade de Berlin entrega fácil: o power trio alemão Kadavar nunca esteve tão à vontade. Se no incensado álbum anterior o som patinava no excesso de referências ao passado, agora o esporro está muito mais garageiro, orgânico, visceral. Quem sabe daqui a um tempo eles não se tornam o novo Thee Hypnotics?



Fazia tempo que não comentava do Baroness aqui - desde o ZdO 2007, pra ser exato. Purple impressiona não só por manter sua evolução sonora contínua, mas também pelo fato da banda ainda estar viva para gravar o disco. Não bastasse o gravíssimo acidente sofrido pelos músicos em 2012, o baixista e o baterista (o que sobrou deles) resolveram picar a mula logo na sequência. Contra todas as probabilidades, o grupo deu a volta por cima em tempo recorde e seu metalzão progressivóide com melodias pop oitentistas segue intacto. E sensacional.


Menções honrosas:
Hand. Cannot. Erase., Steven Wilson
Luminiferous, High on Fire
Bad Magic, Motörhead
SubTrap, Jay IDK
Songs from the Black Hole, Prong
Meliora, Ghost
Thе Plаguе Within, Pаrаdisе Lоst
Vol. 4: Hammered Again, Mammoth Mammoth
Technicians of the Sacred, Ozric Tentacles
The Killer Instinct, Black Star Riders



Melhores aquisições de HQs

Em igual nível de importância estão o tomo Do Inferno, da editora Veneta, e o clássico sci-fi O Perfuraneve, pela editora Aleph, finalmente lançado no Brasil. Mas não estaria sendo honesto se não destacasse um grande sonho de consumo realizado.


E bota grande nisso. Lançado em 2011 pela Mythos Editora, o gigantesco livro Conan: O Libertador reúne as histórias do bárbaro na Savage Sword of Conan que acompanham sua vida dos tempos de várzea até sua ascensão ao trono da Aquilônia. Perdi, claro, pelo preço bastante elevado para época (e não tão elevado para hoje!). Pra piorar, os exemplares esgotaram rapidamente. Muitos deles certamente abduzidos por especuladores para posterior venda extorsiva em sites de vendas informais. Um indício é a edição que adquiri, de um lote com edições lacradas e em estado "de banca". Suspeito, no mínimo.

Seja como for, depois de uma edição colossal dessas (e que, provavelmente, jamais verá uma continuação nas mesmas proporções), vai ser difícil ler o Conan de Roy Thomas, John Buscema, Tony DeZuniga e outros em formatos mundanos novamente. Crom!



A capa mais foda


Homem-Máquina, com roteiro de Tom DeFalco e os traços de Herb Trimpe (r.i.p.) sendo varridos pela magnífica arte-final de Barry Windsor-Smith, também era outro velho sonho de consumo. A demora na publicação desde o anúncio assustou um pouco, mas felizmente deu tudo certo. A belíssima metalização da capa e contracapa deu um toque mais do que especial à saga futurista do Aaron Stack. Golaço da Panini!



Melhor seriado de tevê


Demolidor, com uma bengala nas costas. "Uma série com o padrão HBO" sempre foi o mantra de todos os leitores de quadrinhos quando se trata de adaptações live-action de super-heróis. E taí o porquê disso. Copiaram, executivos?



Melhor filme

Felizmente um ano concorrido, com Sicario: Terra de Ninguém, O MarcianoKingsman: Serviço Secreto e vários outros. Mas só pode haver um!


Mad Max: Estrada da Fúria, com o carnaval apocalíptico de George Miller a pleno vapor. Assim que ganhar uma dessas mega-senas viciadas, produzo eu mesmo um filme solo da Imperatriz Furiosa!



Melhor doc

E também o mais chocante...


Night Will Fall reúne o material produzido por Alfred Hitchcock e Sidney Bernstein para um documentário sobre a chegada das tropas aliadas a vários campos de concentração nazistas. As cenas são tão fortes e perturbadoras que as filmagens terminaram engavetadas por 70 anos. Pra ser sincero, fiquei uns bons dias com algumas dessas imagens assombrando minha cabeça, então fica o aviso. Mas acima de tudo, se trata de um documento histórico essencial, com muito material, depoimentos e informações até então inéditas sobre a hora mais negra da humanidade.


Por hora é isso. Dicas, concordâncias e discordâncias nos comentários.

E um excelente 2016 (e 2017, 2018...) para todos!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

You know I'm born to lose / and gamblin's made for fools / but that's the way I like it baby / I don't want to live forever!


O Motörhead nunca foi exatamente uma mina de dinheiro. Lemmy costumava dizer que o hit baladeiro que compôs pro Ozzy Osbourne rendeu mais grana que a discografia inteira do grupo. Mas não seria justo ignorar que foi "Ace of Spades", a música, quem garantiu a bebida comida na casa dos Kilmisters.

Lançada em 1980, "Ace of Spades" é um clássico do rock 'n' roll desde a primeira hora. E provavelmente o clássico mais barulhento da História. Isso pelo menos até 2010, quando ganhou uma estilosa versão acústica num comercial da cerveja francesa Kronenbourg 1664.


Apesar da bebida favorita do tio Lemmy ser o velho Jack, o feeling era inegável, flertando com um direcionamento blueseiro num álbum que nunca veio...

Nesta vida, pelo menos, o lugar de "Ace of Spades" foi no topo dos Marshalls.

De "Stage Fright", o melhor dvd/blu-ray de show do universo

Mas, como todo hino de verdade, a música - e o álbum homônimo - também trouxe seus percalços ao longo da carreira.


“Você pode achar Ace of Spades o melhor, porque só ouviu esse! Temos feito 1 álbum a cada 18 meses por 34 anos! Tenho certeza de que deve haver alguma coisa neles que você iria gostar!”

O cardápio é todo maravilhoso. Pra hoje, sugiro uma entrada triunfal com Overkill (1979), Iron Fist (1982) e Rock 'n' Roll (1987), seguida por porções completas de 1916 (1991), Bastards (1993) e uma saideira apoteótica com Inferno (2004).

Repita sem moderação.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O último ronco do Motör


Ian Fraser "Lemmy" Kilmister
(1945 - 2015)

Tinha decidido parar com as mortes por aqui, porque daqui pra frente é só ladeira pros nossos ídolos rock 'n' roll. Mas esse não é um simples obituário, afinal é o Lemmy, porra.

Não que fosse uma surpresa. Nenhuma. Qualquer um que acompanha o Motörhead espera por essa notícia todos os dias há pelo menos uns 5 anos. Só é uma sensação algo inexplicável...

Mas viveu o féladaputa. Pra caralho. De roadie do Hendrix até aqui foram loucos anos. Muito loucos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Ash vs Evil Dead vs Ayahuasca

Eu era mais um que não esperava nada de Ash vs Evil Dead. Mas passados 6 (micro-)episódios, tenho que comunicar: a série é uma das bobagens mais divertidas do ano.

Aliás, foi o ep. 4, com Ash doidão e entupido de ayahuasca, que me lembrou que dois terços da franquia original se passaram nos anos 80...


Buena, buena, medicina, buena, buena, luz divina...

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Captão por opção



Enquanto o planeta ferve com o trailer de Capitão América: Guerra Civil, eu acabei de ferver com questões outras relacionadas ao bom soldado. Culpa da Salvat e suas reedições de fases clássicas da Marvel dos anos 70 e 80. E da Panini, que faz vista grossa a tudo que não leve o nome de Frank Miller e Grant Morrison. Mas principalmente da massa de leitores velhuscos sedentos por versões íntegras, em capa dura e com papel bom das épocas áureas de feras como Jim Steranko, Gil Kane, Roy Thomas e Gerry Conway.

Daí que a Salvat vem com essa coleção em capa vermelha, algumas sem relação com o conteúdo e com vários tropeços de revisão, ou falta de. E calhou do highlight dessa tosqueira editorial ser justamente o especial do Capitão América de Roger Stern e John Byrne - na época, o mais próximo de Midas que os quadrinhos mensais de super-heróis tinham.

O encadernado - com capa do Ed McGuinness... - assumiu status folclórico mesmo pelo erro inacreditável e em letras garrafais da contracapa. Algo do tipo que antigamente se guardava a sete chaves, como raridade, antes da editora respeitar seus consumidores e anunciar um recall. Atitude que nunca veio e nunca virá.

Em suma, um material que eu nem cogitava chegar perto.

O problema é que a distribuição e o recolhimento caóticos do mercado nacional de HQs conferiu à edição não apenas o milagre da multiplicação nas bancas, mas também da durabilidade nas mesmas. A cada semana, aportavam novas edições vindas de algum mini-buraco negro nerd aberto pelo LHC da Salvat.

Eu, em abstinência de Byrne há mais tempo do que a Convenção de Genebra permitiria, fui vencido pelo cansaço.

Cedi felizão.



Pode me chamar de verminóide que eu atendo.


Ps: e que fique registrado que um dia a Mythos Editora colocou tudo do site com 50% de desconto. Até onde vi, foi a única que realmente incorporou o espírito da Sexta-Feira Negra. Louvável.

Claro que... analisando a longo prazo... a editora sempre manteve uma margem de lucro nababesca, então a coisa fica apenas mais justa no saldo final. Nada mais, nada menos. Seja como for, já passei o rodo no que queria, sem grandes prejuízos para a cerveja natalina.

Pps: aquela American Flagg vai enfeitar mais estantes nesse fim de ano do que lombadas com o nome do Alan Moore.

domingo, 8 de novembro de 2015

"O último X-Men é lixão", "Dimensão X", "Sexo sobre as mesas" & outras histórias


E vamos à digerida suicida de Quarteto Fantástico de Josh Trank & Equipe de Contenção de Danos da Fox Studios...

"Ainda isso?", você vai perguntar. E eu, pimpão, replico: pois é! Já me fiz entender em posts-protesto aqui e acolá, inclusive pré-julgando a 200 por hora, sem as mãos e com os faróis apagados. Lógico que não fui ao cinema e pretendia ignorar a existência disso ad eternum, mas grupos de e-mail e arquivos torrent são como a máfia: você tenta sair, mas eles sempre te puxam de volta.

Só que dessa vez a coisa será diferente. Merece ser. Afinal, essa foi uma das produções mais caóticas da História do Cinema. Seguindo a tradição das análises já bem pernetas dos filmes anteriores e prestando tributo ao seu aspecto mais singular (a edição à Frankenstein), vou apenas desovar a conversa que me trouxe até aqui, em versão nua, crua e tranker.

Estiveram presentes no experimento Ludovico 2.0: Sandro, do Reverberre!, o tricolor em recuperação Fivo e um elemento suspeito que, por questões de segurança (do leitor), vamos simplesmente chamar de Guimba.

Olho no lanceeeee...!


SANDRO - Aqui eu vou apanhar e vão tirar sarro da minha cara eternamente nível Liga Extraordinária, mas eu gostei do filme. Reitero novamente que não conheço os quadrinhos da família, então a história da origem me pareceu bem estruturada (com falhas, obviamente), principalmente o relacionamento deles com o governo. A coisa vai bem até a primeira metade, inclusive os poderes adquiridos por uma viagem dimensional funciona legal e o Doom estar próximo deles é uma motivação interessante e plausível. Mas é aí que tudo começa a ruir: antes da transformação, você até entende o Doom. Depois, fica uma coisa tão insossa e corrida que vc pensa "espero que todos morram" e acabe aí. Os atores foram bem escalados e funcionam como equipe. As cenas de ação até funcionam, mas são poucas. O Coisa, mesmo pelado, está muito bom. Mas nota-se que da metade pra frente (onde a necessidade de efeitos aumenta) o diretor perdeu a força e alguns efeitos são risíveis. Achei melhor que o último X-Men. Sério mesmo. Mas X-Men eu conheço, Quarteto, não.


FIVO - Mermão... se tu achou quarteto melhor que Xmen, vou ter que ver.  Vou esperar um BRRip.

SANDRO - Ah, cara, sei lá se vai curtir. Eu fui com a expectativa -1, então o que viesse era lucro. Ao meu ver, inclusive, é um filme que estaria facilmente ambientado no universo X-Men/Fox.

GUIMBA - Melhor que o último X-Men? Vou ver só pra manter o score das suas indicações. TRDV (trad.: "Tô Rindo De Verdade")

SANDRO - TRDV. O último X-Men é lixão.

DOGG - Também verei FF. Sandro, contamos com você! rs

SANDRO - Meu, eu acho que vc vai acabar com o Quarteto. Mas tudo bem, eu pensei bastante antes de escrever.


DOGG - Vou não... rs

O filme se autossabota a partir da metade, quando vira um remendo de cenas nitidamente refilmadas, mas nem de longe é aquele lixo que apregoaram. Fica na média minus.

Agora, como leitor dos gibis:


- o build-up, tomando todo o terço inicial, é uma boa adaptação do Quarteto Ultimate. A abertura, em particular, é... fantástica. Coisa linda mesmo. Mas para por aí;

- perderam deixas inacreditáveis para referenciar o cânone clássico da equipe... nada de Latvéria... falam em "4ª Dimensão" e "Planeta Zero", mas nada de chamarem aquele mundo de Dimensão X (sic!), o lugar preferido do Quarteto e de onde saíram grandes vilões;

- o Coisa pode até agradar visualmente, mas ficou totalmente sem alma e o ator, que é dos bons, sacaneado com um script de 10 linhas - Fivo... ele lembra mais o Coisa calado e assassino de Planetary que o velho e bom Ben Grimm;

- Victor Von Doom... inexplicável.

- a equipe não tem a menor química. Nem mesmo os irmãos Storm.

Em tempo... ótima:

Re: Has anyone played the Fantastic Four drinking game?

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by 
 » 13 hours ago (Mon Nov 2 2015 17:16:59)Flag ▼ | Reply |  
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Every time Kate Mara's wig appears, take a shot.

Every time it reverts to her normal hair, take two.

Pela frequência que isso aconteceu, todo mundo ia sair bêbado.

GUIMBA - Vc não foi direto ao ponto: afinal, é melhor que Dias de um Futuro Esquecido?

DOGG - heh... Futuro eh problemático, mas nao da nem pra comparar. Eh como se fosse o Barcelona, e F4 o Ibis.

FIVO - Melhor não é, mas tá longe de ser ruim. Vou te dizer que gostei muito. Comparando com os outros quartetos, esse é muito, mas muito melhor. Aliás, é melhor que o superman do Singer, que os dois wolverines, que o terceiro aranha McGuire e os dois recentes, todos os motoqueiros fantasmas, Batman antigo e mais alguns que devo estar esquecendo.

Problemas:


A. cagaram o final com aquele destino.
B. O coisa pareceu um cameo, de tão inexpressivo (mas os efeitos dele ficaram ótimos)
C. O filme inteiro é minimalista no trato do que está rolando. Parece mais um piloto muito bom de série do que um filme fechado em si.
D. O Victor não se encaixa no filme. Tá perdido. Em todos os sentidos. Mais perdido que ele, só o militar arrogante e canastra.

Pontos fortes:
A. Gostei da Química reed e Susan. Mas só deles.
B. Os efeitos do tocha estavam muito bons.
C. A construção toda até eles ganharem os poderes, apesar do Victor e do minimalismo, foi ótima.

DOGG - Em azul-da-cor-do-mar:

"Melhor não é, mas tá longe de ser ruim. Vou te dizer que gostei muito. Comparando com os outros quartetos, esse é muito, mas muito melhor. Aliás, é melhor que o superman do Singer, que os dois wolverines, que o terceiro aranha McGuire e os dois recentes, todos os motoqueiros fantasmas, Batman antigo e mais alguns que devo estar esquecendo."

Subscrevo todos, menos o SuperSinger (coisa minha) e o Batman antigo (o do Burton, né?), que acho sensacional. Muita vontade de incluir nessa lista Vingadores 2, mas não é pra tanto... :)

"Problemas:

A. cagaram o final com aquele destino."

Pra mim a cagada já começou na caracterização bad-boy.


"B. O coisa pareceu um cameo, de tão inexpressivo (mas os efeitos dele ficaram ótimos)"

Textura tava ótima, só preferia menos irregular. E de cueca. Reparou que o escondiam sempre que podiam? Bicho ficava tanto nas sombras que parecia um Dark Coisa. Grana tava curta.

"C. O filme inteiro é minimalista no trato do que está rolando. Parece mais um piloto muito bom de série do que um filme fechado em si."

Aí sim teria contornos expressivos, mesmo com o efeito da fuga do grupo pelo portal, ao final, parecendo feito pela equipe de mkt do Dollynho. Já como produto para cinema, é fragmentado e defeituoso além do suportável. Os cortes novos e diálogos expositivos aparecem em neon da metade pro final... e qualquer dúvida era só olhar pra cabeça da Kate Mara. Uma vergonha pra Fox e pra Hollywood no âmbito técnico. Mesmo o Quarteto do Corman teve a hombridade de ser engavetado.


"D. O Victor não se encaixa no filme. Tá perdido. Em todos os sentidos. Mais perdido que ele, só o militar arrogante e canastra."

O engravatado? Se for, não me incomodou não. É um estereótipo apenas. Victor sem nenhuma razão de ser ali e não podia estar mais distante da essência original e da Ultimate, na qual o filme se aproxima.

"Pontos fortes:

A. Gostei da Química reed e Susan. Mas só deles."

Só gostei da conversa na biblioteca e dela curtindo Portishead. De resto, não vi nenhuma conexão entre os dois. Em tempo... ridícula a fuga do Reed. Nada adicionou à história, à unidade do grupo ou à diversão do espectador. E totalmente contra a postura lógica dele. Largar a base de última geração pra revirar sucata em ferro-velho... Pior quando volta, 1 ano depois. Parecia que tinha ido ao barzinho da esquina tomar uma.

"B. Os efeitos do tocha estavam muito bons."

Bem à frente do Tocha Evans e Motoca, mas ainda longe de convencer. Fogo é osso.

"C. A construção toda até eles ganharem os poderes, apesar do Victor e do minimalismo, foi ótima."

Tava indo bem e garantindo o passe das liberdades criativas sobre os quadrinhos. Única coisa que não desceu mesmo da "parte boa" foi construírem uma máquina que lida com buracos negros num prédio no centro da cidade. No gibi Ultimate, a mesma máquina foi construída no meio dum deserto.

FIVO - No e-mail do celular não dá para comentar no texto, então vai aqui mesmo.

Me referi aos Batman do Burton, Schumacher e o quarto que não lembro quem dirigiu. Os dois últimos nem se discute, enquanto os dois primeiros tem fãs de verdade e fãs nostálgicos. Já eu acho aquilo um Carnaval.

Problemas


A- sim, concordo. Meio que joguei a crítica à fase "humana" dele para a letra d. Além disso que vc destacou, o personagem Bad boy, descolado e genial simplesmente não tem aderência com os perfis que de espera para aquilo. Veja bem... Ele não é um geek, nem um funcionário sinistro do Google... O cara estava desenvolvendo fringe Science, porra.

B- a falta de cuecas não me incomodou. Me pareceu até lógico, assim como a textura. O movimento da boca dele ficou natural, até.  Não tinha me tocado que tinham escondido ele, mas agora que vc falou, é vero.

C- a questão dos cortes me deixou curioso para ver como era o filme no primeiro corte, antes de ser retalhado. Não entendi a cabeça da Kate Mara. Do jeito que vc fala sobre a hombridade de ser engavetado, vc rebaixa o filme ao nível de merda malcheirosa.

D. Sim, estereótipo, mas ainda assim mal interpretado.

Pontos fortes:

A. Gostei da parte em que ficam conversando e o Victor fica com ciúmes (o que tb não teve nenhuma utilidade no filme). Quando à fuga, pode ter sido roteiro remendado. Ou só fizeram aquilo para mostrar que ele podia moldar o rosto. Naquele momento, a fuga faria sentido se ele estivesse tentando tirar todos de lá, não apenas o Ben.


B. Acho que só os olhos e boca ficaram esquisitos, muito embora seja semelhante à representação dos quadrinhos. De resto, o fogo ficou muito natural e curti o lance de o uniforme servir para conter o fogo.

C. A questão da máquina no centro é o que chamei de tratamento minimalista. Um empreendimento daqueles e eles tratavam como mais um dia no escritório. Mandam um macaco para outra dimensão e beleza, ok, keep up with the good work. Porra, era para estarem todos fazendo sexo sobre as mesas, em puro êxtase.

DOGG - Em verde-Hulk:

"No e-mail do celular não dá para comentar no texto, então vai aqui mesmo.

Me referi aos Batman do Burton, Schumacher e o quarto que erro não lembro quem dirigiu. Os dois últimos nem se discute, enquanto os dois primeiros tem fãs de verdade e fãs nostálgicos. Já eu acho aquilo um Carnaval."

Os BatBurton são isso mesmo. Eventos pop. Kim Basinger, trilha do Prince, etc. Um dos poucos que curti. Já hoje, vejo que eram mais filmes de freaks do Burton que qualquer outra coisa. Também acho o Bruce do Keaton dos mais intrigantes. Não há ponte visível entre o playboy yuppie e o vigilante sisudo. Isso chega a ser meio perturbador.

"Problemas
A- sim, concordo. Meio que joguei a crítica à fase "humana" dele para a letra d. Além disso que vc destacou, o personagem Bad boy, descolado e genial simplesmente não tem aderência com os perfis que de espera para aquilo. Veja bem... Ele não é um geek, nem um funcionário sinistro do Google... O cara estava desenvolvendo fringe Science, porra.

B- a falta de cuecas não me incomodou. Me pareceu até lógico, assim como a textura. O movimento da boca dele ficou natural, até.  Não tinha me tocado que tinham escondido ele, mas agora que vc falou, é vero."

A falta de cueca não vinha me incomodando tanto, mas no final, quando caminham até uma sacada da base, aparece a bundinha pedregosa do cara... aí incomodou, rs...

"C- a questão dos cortes me deixou curioso para ver como era o filme no primeiro corte, antes de ser retalhado. Não entendi a cabeça da Kate Mara. Do jeito que vc fala sobre a hombridade de ser engavetado, vc rebaixa o filme ao nível de merda malcheirosa."

Me referi apenas aos aspectos técnicos da montagem. Colocar na praça um filme tão mal editado - e a parte técnica é a única que Hollywood ainda pode se vangloriar sem reservas - é como a Volkswagen colocar automóveis defeituosos no mercado conscientemente (o que acabou fazendo dia desses, por sinal). O resultado final não ser uma merda malcheirosa foi acertar um 1 em 1 milhão.

Cabeça da Mara:


Me tirava do filme toda vez.

"D. Sim, estereótipo, mas ainda assim mal interpretado.

Pontos fortes:

A. Gostei da parte em que ficam conversando e o Victor fica com ciúmes (o que tb não teve nenhuma utilidade no filme). Quando à fuga, pode ter sido roteiro remendado. Ou do fizeram aquilo para mostrar que ele podia moldar o rosto. Naquele momento, a fuga faria sentido de ele estivesse tentando tirar todos de lá, não apenas o Ben."

Se foi remendado, não sei. Mas dá pra saber verificando a cabeça da Mara quando ela triangula a localização do Reed. Se estiver normal, a culpa é do Trank, rs.


O problema mesmo é esse perfil do Reed. Ele negociaria algumas condições sim, mas ganharia pela lógica (pense na mecânica dessa cena - https://www.youtube.com/watch?v=5_m_ggToC2I). Tiraria todos daquela prisão e voltaria às pesquisas na base do gogó. É uma pena que não pescaram esse personagem das HQs.

"B. Acho que só os olhos e boca ficaram esquisitos, muito embora seja semelhante à representação dos quadrinhos. De resto, o fogo ficou muito natural e curti o lance de o uniforme servir para conter o fogo.

C. A questão da máquina no centro é o que chamei de tratamento minimalista. Um empreendimento daqueles e eles tratavam como mais um dia no escritório. Mandam um macaco para outra dimensão e beleza, ok, keep up with the good work. Porra, era para estarem todos fazendo sexo sobre as mesas, em puro êxtase."

Se já penso nisso nas minúsculas vitórias do dia-a-dia, imagina diante desse marco científico e uma Kate Mara nas redondezas...


Cena pós-créditos:

DOGG - Pedido... Sandro e Fivo, posso copiar e colar esse papo no blog, assim mesmo, sem edição?

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Trailer de Jessica Jones e eu com isso


Jessica Jones é mesmo uma garota-problema. E às vésperas da estreia da série via Netflix, o problema foi eu ter devorado toda a antológica Alias, mais de uma vez, na revista Marvel Max e depois, no encadernado. Já não havia curtido a escolha de Krysten Ritter para o papel - muito pálida, muito magrinha, muito nada a ver com o que eu imaginava, e como imaginava... - e esse trailer me deu uma forte impressão de que, se eu não conhecesse o gibi, provavelmente ficaria mais animado.

Senão vejamos... cuidado pra não pisar nos spoilers:

Cadê o senso de humor? Jess, para os íntimos, usa e abusa do cinismo e de sacadas espirituosas justamente pra não desabar sob a pressão de traumas passados. E então... why so serious?

Homem-Púrpura logo de cara? Cadê o storytelling metódico que vai desdobrando a coisa toda no tempo certo e assim revelando a verdadeira natureza daquilo que tanto amamos nela em primeiro lugar?

Cadê as tramas secundárias que vão sedimentando a "saga" de Jess até seu clímax? Nada de Rick Jones, vida privada de Steve Rogers, da amizade complicada com Carol Danvers e nem de sua incrível lista de rolos, incluindo aí Scott "Homem-Formiga" Lang? Algum problema burocrático da Netflix com as subsidiárias Disney?

Aí bate a reflexão: caramba, é só um trailer. Uma pecinha promocional de dois minutos com a missão impossível de vender o tom de uma temporada inteira. Fora que é produça by Netflix e todos sabem o que isso significa. E um amigo jura que a Ritter é the real deal.

Então vou ficar pianinho até o dia da "publicação" e receber a coisa toda de braços abertos. E com o pé atrás.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Juiz Dredd nas Garras do Corte


Antes tarde do que nunca, realmente. Mas a bem da verdade, a recente greve dos Correios prolongou um pouco mais a nota melancólica sobre o Juiz Dredd no Brasil.

Conforme já sabemos (sabemos?), Juiz Dredd Megazine #24 é a última edição da série, mais uma vítima das baixas vendas. Bem, sobre isso há teorias e teorias. O fato é que pela 1ª vez não tive a menor pressa em receber uma revista - a única mix mensal que eu ainda acompanhava. Falta fará.

Felizmente, o período de seca terá a boa companhia de dois encadernões invocados. Um é megaclássico: Juiz Dredd nas Garras do Juiz Morte. O outro é puro gore demencial: Predador versus Juiz Dredd versus Aliens.

Esse material deve amenizar um pouco a fissura. Pelo menos até que a Mythos Editora resolva o futuro do mais honrado membro do Judiciário no Brasil...

quinta-feira, 23 de julho de 2015

domingo, 12 de julho de 2015

QUACK!

Hoje, dia 12 de julho, o gibi do Pato Donald completa 65 anos de circulação ininterrupta no Brasil. Desnecessário mensurar o tamanho desse feito nesse país tropical com fortes tempestades econômicas.

Pra comemorar, nada melhor que a chegada de um bando de patos clássicos à coleção.


A Saga do Tio Patinhas e Os 80 Anos do Pato Donald fazem parte de uma série especial de capa dura da Disney publicada pela Editora Abril e que conta também com Dragon Lords: O Reino dos Dragões, O Mistério dos Signos e Era Uma Vez na América. Meu fraco pelos patos facilitou a priorização, mas nem foi tão difícil assim. Há muitos anos afastado dos gibis Disney e passando batido pela coleção O Melhor da Disney: As Obras Completas de Carl Barks, essa foi uma oportunidade de ouro pra ter acesso a uma antologia com material clássico dos personagens.

O HC A Saga do Tio Patinhas, com um belo e certeiro hot stamp dourado na capa, traz os 12 capítulos escritos pelo mestre Don Rosa, acrescidos das 6 histórias complementares lançadas posteriormente. Nos extras, galerias, textos explicativos com a cronologia detalhada, além de duas árvores genealógicas da família pato - uma delas baseada nos trabalhos do próprio Carl Barks e a única onde consta a antológica "foto" do pai de Huguinho, Zezinho e Luisinho.

Além da aventura emocionante, Don Rosa mostra porque é considerado um dos maiores desenhistas dos quadrinhos. Sua arte vibrante, apaixonada e cheia de detalhes justifica a alcunha extra-oficial - e merecidíssima - de "George Pérez dos Patos".

Ou seria o George Pérez o "Don Rosa dos super-heróis"?





Os 80 Anos do Pato Donald é edição histórica per se. 484 páginas, 26 histórias de 15 artistas, dentre eles Carl Barks, Don Rosa, Al Taliaferro e Marco Rota. Precisa mais?





Não costumo chamar quadrinhos de "livros", mas nesse caso a exceção se torna inevitável. É um material realmente de luxo com miolo em papel couché, acabamento com relevo, resistente e visualmente impecável, acima inclusive do padrão utilizado pela Panini nos volumes de Sandman.

Algumas dessas histórias já foram publicadas no Brasil ao longo dos anos (/décadas!), revelando claramente seu objetivo de alcançar os leitores veteranos (/acima dos 30 anos). Tão interessante quanto ver a Editora Abril investindo novamente no público adulto da Disney é ver esse mesmo público correspondendo à altura - público, aliás, carente de publicações desse naipe desde mil novecentos e antigamente.

A procura foi enorme e as edições literalmente evaporaram das bancas, lojas físicas e virtuais, sendo necessárias novas tiragens, que também foram sumindo rapidamente. A quem interessar possa, as últimas ainda estão por aí.

E aproveitando o resgate inesperado de uma das histórias de Os 80 Anos - "No País dos Vulcões" - não pude evitar de dar uma olhadela no ML em busca de um antigo encadernado que marcou a minha infância.


Pato Donald Especial foi lançada em 1975 pela Abril e trazia uma sensacional antologia de obras de Carl Barks. Há muito havia esquecido dela e do título, mas nunca esqueci de quando era guri e viajava para a casa de parentes no interior e um deles (minha irmã mais velha) tinha essa edição na estante. Lia e relia sempre lá na rede do varandão. Foi responsável direta pelo meu gosto pela leitura de quadrinhos.

Encontrei num ótimo preço e num ótimo estado e então foi isso. Déjà vu total, daqueles que só o reencontro com um bom gibi pode proporcionar. Quem curte HQ sabe como é.

Pra arrematar, no mesmo período, adquiri minha 1ª mensal da Disney em... o quê, uns 25 anos (puta merda!). Como consumidor, me senti um peixe pulando pra dentro do barco, mas foi uma barbada: revista Pato Donald nº 2.442 trazendo nada menos que o destino de Dumbela, irmã do Donald e mãe de Huguinho, Zezinho e Luisinho!

Destrinchei ambas num post do blog dos meus amigos d'Os Escapistas.

Agora já posso morrer sossegado. Bem mais pobre (se virem, herdeiros), mas sossegado.

Quack!!