Seguindo a agenda cinemático-decenauta de James Gunn e alheio à justa Paramount-Netflíxtica pela honra da donzela Warner, o trailer de Supergirl marca o retorno solo da super-heroína às telonas desde... bom, desde muito tempo. Muita coisa mudou de lá pra cá e Kara Zor-El não escapou incólume.
Mas sabe de uma coisa? Gosto da nova atitude. Menos Pollyanna, mais Rê Bordosa. Parece que a aussie Milly Alcock acertou o tom. É só tomar cuidado com as eventuais afetações, marca impressa no DNA Gen Z. A ambientação e a fauna de bandidões lembra os filmes dos Guardiões da Galáxia, no melhor sentido da referência. Krypto marcando terrítório e Jason Momoa enfim casteado corretamente como o Maioral são sérios candidatos a roubar as cenas da kryptoniana.
A direção é de Craig Gillespie, dos ótimos Eu, Tonya (2017) e Cruella (2021) e do péssimo A Hora do Espanto (2011). O roteiro de Ana Nogueira é baseado em Supergirl: A Mulher do Amanhã da nossa genial Bilquis Evely (Tom King o caramba, rapá!), mas algumas cenas parecem saídas de um velho team-up espacial da Supergirl com o Lobo – royalties gordos para Mark Waid e a família Pérez aqui, dona Warner. A ver.
Tomara que a grade de programação da Warner/DC aguente firme por mais esses seis meses e pouquinho. Detesto disputas multibilionárias de megacorporações atrapalhando meu sol.
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