"Toda a vez que o fardo da guerra começa a pesar demais, eu opto por atividades mais relaxantes. Por isso, estou iniciando uma espécie de safári... no Central Park" - Frank Castle.
Deve ser legal escrever o Justiceiro. É um pensamento quase imediato quando se lê as histórias dele roteirizadas pelo Chuck Dixon. Mesmo sem descambar pro arrastão gráfico do Garth Ennis, Dixon dava conta do recado numa boa, num estilão meio "Justiceiro censura 12 anos, com acompanhamento dos pais". Lá pelos idos de 1992 ele comandou uma série do anti-herói chamada War Zone, publicada por aqui na saudosa - e olhando hoje, esquizofrênica - Superaventuras Marvel.
Não sei bem em que essa série de arcos diferia do habitual, já que o velho Frank continuava passando que nem um rolo compressor em cima da bandidagem new yorker. Talvez tivesse uma abordagem mais rotineira, do tipo "hoje iremos mostrar o Frank indo ao cinema e matando 4 pungistas no caminho". Mais estiloso do que de costume, tinha lá a sua quantidade generosa de sangue e violência, e o personagem exibia muito bem aquela persona ambígüa, entremeando uma aura de anjo vingador com momentos de pura vileza distorcida. É difícil não admirar o sujeito quando ele salva um bebê das mãos de um junkie mal-intencionado, mas chega a ser nauseante quando ele mata o mesmo à sangue frio, impiedosamente.
Da edição #7 até a #11 de Punisher War Zone (publicadas na SAM #172, 173 e 174), Chuck Dixon começa com o divertido safári no parque, mas logo vira o jogo pra cima do Frank, quando ele passa a ser a presa. Sabe esse pessoalzinho aí em cima? São caçadores de recompensa atrás de cinco milhões de doletas, o câmbio da cabeça de Castle nesse arco. Nessas edições fica claro que o Justiceiro é o tipo do personagem que não tem problema nenhum em arranjar antagonistas de tudo quanto é tipo. Há pouquíssima repetição. Esse cast de inimigos aí, por exemplo, é bastante interessante.
E destaque para a arte como sempre magnífica de John Romita Jr., aqui ainda mais "quadradão e sujão". Eu adoro. Na reta final, Mike Harris assume o nanquim, mas não tem problema não. O traço dele até parece um pouco com o do Romitinha. :P
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LINK EXPIRADO - mas é capaz de achar outro fácil
Essa foi a primeira vez que eu fiz uso ostensivo do Photoshop, que é de fato um softzinho bom pra diabo. Favor me informar se ficou do seu agrado (ó mestre) ou não, pois pretendo escanear as próximas nesse mesmo estilo, rrrái?
Estranho... o post já acabou. Não ficou uma sensação de que faltou alguma coisa? :D
dogg...?
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