Coletividade ainda que tardia. Demorou, mas a Panini cumpriu. Ufa.
Mais uma série fechada na estante.
Ainda me falta A Guerra dos Lanternas Verdes Especial: Pós-Guerra, mas essas duas são basicamente a minha carta de alforria dos super-heróis da DC no Brasil. Que venham os novos 52... para as novas gerações.
Por último e não menos acachapante...
Oásis dos Zumbis (L'Abîme des Morts-Vivants, 1981), do digníssimo señor Jess Franco, e o clássico perneta O Lago dos Zumbis (Le Lac des Morts Vivants, 1981). Essas pérolas da tosqueira B já foram lançadas há um tempo atrás pela tal Vinny Filmes, com bastante sal no preço por sinal, mas reapareceram agora nos baciões da Americanas por módicos 13 merréis.
Encalhes for sure, mas que se dane. Ambos têm zumbis. E zumbis nazistas!
14 comentários:
Saiu uma notícia esta semana de que a Panini iria relançar o primeiro volume dos Supremos, já pegando carona no sucesso do filme dos Vingadores. Mas e quanto ao encadernado do segundo volume? Onde estão os planos de lançá-lo? V de Vingança já voltou às comic shops. Mais lançamentos para torrar nosso rico dinheiro e entupir nossas abarrotadas estantes.
Luiz, não entendo por que a Panini não aproveitou o hype. No filme tem muita coisa emprestada do vol. 2 ali. Bom, o vol. 1 eu tenho, bem como o Vendetta. Passo. Meu bolso e o espaço físico já inexistente agradecem e muito.
Daniel, só dos supers. Vertigo e eventuais encadernados continuam. Mas confesso que tenho repensado quanto ao Lanterna. Foi o que menos sofreu modificações...
E vocês, a quantas andam as compras mensais?
Pra quem buscava por um encerramento, esse reboot/relaunch (ou o raia que o parta), veio como uma mão na roda. No que me toca, o mero anúncio já veio como um uppercut flamejante no meu modo de olhar para os quadrinhos "físicos", isso porque meses atrás - antes mesmo do "setembro maldito" -, durante as chuvas de meados de 2011, perdi cerca de 40 encadernados por conta de infiltrações e goteiras inoportunas. Não foram meros títulos mensais, foram obras-primas como V de Vingança, DC Nova Fronteira, Odisséia Cósmica, Tom Strong, os primeiros Preacher e até mesmo minha amada coleção de Gotham Central, só pra começo de conversa.
Por 5 minutos o desespero tomou conta de mim e 5 minutos mais tarde, eu disse pra mim: FODA-SE!
Acredite, foi um mal que realmente veio pro bem. Vivo hoje num desapego completo e depois que comprei um Xoom Motorola 10.1, e tenho 7 Ultimate Editions de 'Invencível' sendo devoradas sem a preocupação de perdê-las pela Vaca Natureza, posso dizer, isso é felicidade.
E é assim que tenho encarado os New 52, com um FODA-Se ligado no máximo desprezando por completo esse novo Super-Homem sem cuecas, cagando pra essa LJA-Wildcat de Jim Lee, mas ao mesmo tempo apreciando os memoráveis trabalhos de Scott Snyder em Gotham e nos Pântanos da Louisiana ou o ótimo Jeff Lemire com o Buddy Baker.
Aliás, esses três últimos na verdade é o que realmente vem prestando nesse New 52. E na boa, nem o Lanterna do Johns tem mais lá aquele gás de outrora. Vai ver o cargo de Chefe Criativo tá levando, aham, sua criatividade toda embora. Se bem que o 'Segredo da Tribo Indigo' até que deu uma melhorada nesse cenário apático, mas o fato é: PORRA, MATARAM O MOGO?
Abração.
Fui.
Opa, ia esquecendo! Depois do longo hiato* do post lisérgico do He-Man, tive medo do longo e acachapante review que viria dos Vingadores do Whedon, que demandaria duas semanas para lê-lo.
Bem, vou fazer a pergunta que todos estão fazendo: o que houve, parceiro? Devorou as unhas ao ponto de ficarem apenas cotos nas mãos? Ha!
* Quem sou eu pra falar de hiatos?
No final das contas, a melhor maneira de se manter uma coleção sem ter de ocupar tanto espaço na estante é mesmo com encadernados. Parei de comprar edições mensais bem na época em que a Abril lançou a coleção Premium (e todos sabem o que aconteceram). Com encadernados - por mais demorados que sejam seus lançamentos - você tem a história - ou arco - já completos e, em alguns casos, alguns extras que valem a pena.
Sobre o reboot da DC (e quem sabe da Marvel daqui a alguns meses, porque esta história de revolução na saga Avengers x X-Men não cheira bem), só mesmo os quadrinhos mais adultos - Monstro do Pântano, Homem Animal e outros - parecem salvar. Quem sabe se vale a pena se, à mínima queda de vendas, a DC já corta sem explicações a sequência de histórias. Quadrinhos mainstream estão começando a se perder em decisões editoriais e de marketing que agora passam ao primeiro plano deixando as histórias em terceiro ou quarto plano, porque a ordem do dia é reciclar sempre. Desculpe pelo desabafo.
Pois é, Luwig. Eu sou um verdadeiro mistério, hehe. Mas traçarei sim algumas linhas agora que a poeira baixou e toda a Via Láctea já sabe do Deus Louco de Titã.
E pusta que los pareo, hein. Shit happens operando no limite. Até o Gotham Central, que já rendeu textos antológicos no Pulse. Mas ótimo que já se resolveu quanto a isso. O FODA-SE existe pra isso mesmo.
Mas aí, tá acompanhando Young Justice/Green Lantern? Pra mim, tão honrando o legado da JLU tranquilo.
Que isso Luiz, esse espaço existe pra isso mesmo. Repitam comigo: FODA-SE!!
Mas voltando, as decisões editoriais da Marvel e DC se pautam nas vendas desde sempre. O problema é que a milionésima reciclagem de ideias já não funciona mais tão bem pra quem já passou dos 25, 30 anos. A coisa simplesmente parou de ser direcionada pra esse público no qual nos incluímos, não importando se somos leitores relativamente assíduos há 10, 15, 20 anos. O sistema precisa renovar seu público e o público jovem atual é... perdoe meu iídiche, simplesmente idiota. Vide o que fizeram com a personagem Estelar, dos Titãs.
Pessoalmente, não tenho mais paciência. Além do mais, meus roteiristas favoritos desapareceram em combate em algum ponto entre 1980 e 1990.
Respondendo a sua pergunta. Sim, gostei e gostei muito desse primeiro ano da animação do Lanterna. Não sei se chega a ter uma segunda temporada por conta do fiasco que foi aquele filme - arghh, tenho vertigens só de pensar nele...
Mas a essência era aquela mesma, se minha opinião valesse de alguma coisa, eu apenas teria colocado umas pitadas de "amarelo" na salada e respeitado alguns dos conceitos básicos dos Lanternas Vermelhos, como a dificuldade de concatenar pensamentos e o fato de que a extração dos anéis implica na morte dos usuários. Os jorros de sangue eu até que dispensaria por conta da molecada, mas de resto, foi uma senhora "Experiência Timminiana".
Meu favorito foi indubitavelmente aquele dos Thanagarianos. Impagável!
Quanto a Young Justice, ouso dizer que em termos de regularidade, revisionismo e coerência intra-universo DC, o negócio anda mais arrumadinho que o New 52.
E esse segundo ano, com o salto temporal de 5 anos já veio pegando fogo, com a busca do Roy "clone" Harper pelo Roy "original" Harper, a deserção e o vira-casaquismo de Kaldur, e, Dogg, o que foi aquele episódio da família Flash?
Simplesmente genial!
E falando em genial, o desenho dos Vingadores também está show de bola. Esse último, do cativeiro do Cap perante os Skrulls, somado a mera possibilidade de vermos ainda nessa temporada uma investida de Galactus a Terra, promete muito.
Abração.
Fui.
Aqui, como todo mundo, no aguardo da análise do Doggma daquele filme que reuniu os donos dos Pet Avengers... Acho que a única análise que realmente importa. Eu infelizmente ainda não consigo ligar o Foda-se na potência máxima, acho que nunca vou conseguir em relação à quadrinhos. Mas fiquei bem interessada no que o Luwig disse e suscitou uma questão: tablet é bom mesmo pra ler HQs? Estou na dúvida entre adquirir um ou trocar o notebook e essa pode ser a informação que falta para definir pelo tablet...
Vi esses classicos do terror essa semana nas americanas aqui...12 pilas cada...
Me controlei pra não levar...
Mas acho que vou ter que voltar lá..hehe26
Peço licença ao Dogg, para responder ao comentário do Bernardo.
Olha, meu chapa, eu tenho um note e um netbook, um e-reader (Amazon Kindle) e agora um tablet Motorola Xoom de 10.1. Acredite, para o meu dia a dia, cada um tem sua função, não meramente como entretenimento, aliás, esse tenho sido o de menos. Mas já que estamos falando em diversão, vamos falar de diversão.
Se o e-reader em questão faz as vezes de "mãe", o tablet por outro lado veio a ser meu "pai" ausente. Um complementa o outro, porque ler livros no tablet é algo horrível de se fazer, mas ler quadrinhos nesse último é algo que há cerca de 4 meses mudou completamente minha atitude e posicionamento sobre o formato digital, não especificamente o - cheio de frescuras - "ComiXology", mas aquele "Scan" usual. Esse mesmo que você faz downloads quando ninguém está olhando, e que quando utilizado num aplicativo tão simples quanto o "KomiK", isso acaba sendo toda a diferença que você precisa para ler minha "Ultimate Edition" improvisada de 'Invencível'.
É gostoso de se ler, e se lê muito com isso, tanto que passei a ler da seguinte maneira: se o primeiro encadernado do Batman de Scott Snyder, o "Court of Cowls" tem seis edições, que maneira melhor que juntar todas as seis edições em uma e colocá-las no tablet?
Pra tornar a coisa mais palatável, eu procuro até a capa original da compilação e assim vou organizando
minha "coleção". E confie em mim, você lê rápido demais quando não se tem noção alguma da quantidade de páginas que tem pela frente, falo isso tanto pelo Kindle, quanto pelo Xoom.
Se compro quadrinhos? Compro, claro, é um costume intrínseco a minha pessoa - talvez minha forma zumbi ainda continue a comprá-los muito tempo depois de minha morte -, mas é aquela coisa, pela falta de outra palavra, só por vaidade, e apenas do naipe de Sandman Definito, Ex Machina e congêneres. Agora pergunte se eu as leio? Cara, tem edições que nem sequer tiro o plástico.
E com o tablet, vou te dizer, hoje é dia 8 de junho, fiz aquele comentário no dia 5, disse que tinha as tais 7 "Ultimate Editions" do Invencível para ler. Bem, esses sete volumões equivalem a exatamente 84 edições da série regular e mais alguns especiais. Muito texto, vísceras - Walking Dead comparado a Invencível do mesmo Kirkman, em termos de violência, mais parece uma cantiga de ninar - e conforme a chamada da própria revista "Probably the best superhero comic book in the universe", tudo devorado em 3 dias terrestres.
Pense nisso.
Cara, valeu muito seu comentário sobre o tema, vindo de uma pessoa que já lê quadrinhos de forma, digamos, "analógica" há tanto tempo é muito legal saber que isso pode funcionar de outra forma (já estou salivando pra testar os scans num aparelho desses - ok, como vc, não sou hipócrita, baixo scan sim. E também compro, quando se trata de algo que realmente merece ser comprado). Só dois comentários: 1- Confesso que se isso se difundir demais, tenho um pouco de receio se pode afetar a já combalida indústria de quadrinhos. Digo quando os bons tablets estiverem com um preço bem mais camarada e a pirataria explodir de vez. 2- Esse e outros comentários seus são a prova do quanto o "The Pulse" está fazendo falta... ressuscita a bagaça, cara. Vai ser bom pra você e pra todo mundo.
Esse é o meu mantra já há um ano. Vamos fazer uma corrente pra frente aqui, pessoal: "ressuscita a bagaça, cara!!"
Voltando ao assunto, tudo o que o Luwig comentou aí corrobora em detalhes com as impressões do Fivo (pra quem não conhece, ex-colaborador do BZ), outro convertido pelos tablets. Inclusive, disse ele, foi o que o fez sentir gosto pelas HQs novamente. Nonsense brabo na minha opinião, mas tá valendo.
Quanto ao seu temor pela indústria dos quadrinhos, Bernardo, recomendo a leitura desse post fanboy-futurista-xamânico-BeatoSalú:
http://areaazul.blogspot.com.br/2006/03/quem-quer-manter-ordem.html
Há que se registrar que até agora todas as profecias têm se realizado com capricho compulsivo-obsessivo. Segundo o texto, o próximo capítulo dessa reforma digital reza que as HQs físicas se limitarão ao formato on demand, para os colecionadores old school que assim as desejarem.
Aproveito aqui e faço o convite, Luwig. Já que você está protelando seu retorno aos ringues, que tal uma incursão menor e mais fast-food comigo e com o Nerd Revers... digo, JP no Área Azul? Aquilo lá tá precisando de uma faxina boa.
Seria uma honra. Onde assino e qual é a pauta da incursão menor e mais fast-food?
Eheh... Tava vendo o meu comentário nesse belo post do Área Azul:
'"acho que o formato digital vai ser o único a restar no futuro. Não tem outro jeito"
Velho... Eu me nego a uma vida sem quadrinhos em celulose! É vital para minha sanidade ler HQs no banheiro na hora do barro ou simplesmente na rede da varanda!'
Eheh... Eu venho fazendo o meu mesmo barro e deitando na mesma rede, mas agora com o tablet na mão e um quadrinho na telinha. E nunca estive tão são quanto agora.
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