Wolfgang Petersen
(1941 - 2022)
Wolfgang Petersen sempre foi um nome recorrente quando se falava em produção hollywoodiana respeitável — o que, rigorosamente, remete a longas esquemáticos, elitistas e made-for-Oscar. Mas nunca foi bem assim.
Ao se despedir do cinema alemão com o filmaço Das Boot em 1981, Petersen entrou de sola no mainstream americano com A História sem Fim (1984), um clássico pop que certamente mudou muitas vidas por aí (não a minha, pois assisti tardiamente, com olhos de quase adulto). E não teve quem não foi impactado pelo genial e visceral manifesto pacifista do sci fi Inimigo Meu (1985), com Dennis Quaid e um irreconhecível Louis Gossett Jr. Esse era hors-concours em todas as reprises que pintassem. E ainda é.
O cineasta ainda personificou o operário talentoso, com destaque para o eficiente thriller Na Linha de Fogo (1993), com Clint Eastwood e John Malkovich, o premonitório Epidemia (1995), com Dustin Hoffman, a patriotada de Força Aérea Um (1997), o drama-catástrofe Mar em Fúria (2000) e o épico-farofa Tróia (2004), que, como comentei dia desses aqui (!), tem um dos melhores duelos já filmados.
E sem falar que, por um bom tempo, esteve nas mãos dele o projeto original de Batman Vs. Superman, que turbinava as expectativas nerd numa época em que o subgênero estava bem distante da realidade atual.
Petersen não era apenas um nome respeitável. Era um nome que fazia a diferença.
E quando me refiro ao "premonitório" Epidemia...
...não apenas levei a sério, como não consigo lembrar de termo mais adequado.
R.I.P. Wolfgang Petersen
Um comentário:
Salve.....essas imagens soaram quase como 1 Deja-Vu. Essa epoca tivemos obras que falam pesado sobre 1 "futuro distante", Demolidor do Wesley, o fodastico Snake c/ a segunda saga em LA. TENSO. Qto a esse artista + uma estrelha brilha em algum ceu. T+
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