Colocando as HQs na ordem para uma maratona light, só agora vi que o título The Savage She-Hulk viu a luz do dia por aqui até a edição #10 (de 25). Tudo pela descontinuada RGE, via Almanaque Premiere Marvel e O Incrível Hulk, há 42 longos anos. O que é lamentável, visto que está tudo compiladinho e ok-to-go em dois volumes marotos da Marvel Masterworks dedicada.
Outra coisa que revisitei com as edições velhuscas foi a colorização das edições nacionais num verde fluorescente capaz de contrair as pupilas por uns três dias. Comentei sobre isso num post de 2018 — e que reposto abaixo.
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Parece que foi ontem. Início da década de 1980 e lá estava eu devorando a Almanaque Premiere Marvel #1, meu primeiro contato com a saudosa RGE. Uma das coisas que mais curti - além da maravilhosa Mulher-Hulk - foram as "cores radioativas" usadas pela editora. O verde da heroína era tão aceso e vibrante que quase brilhava no escuro.
Algum tempo depois, quando a Abril assumiu o título da Jess (como nós, íntimos, chamamos a Mulher-Hulk) e corrigiu a tonalidade das cores, demorei muito pra aceitar a mudança.
Na verdade, acho que detestei. Senão não lembraria disso, 35 anos mais tarde. Puta merda.
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Na RGE, aquele padrão de impressão de cores brilhantes sempre se manteve, até mesmo após sua reformulação na Editora Globo. Era um diferencial e tanto. Paradoxalmente, nas edições gringas, o verde mais escuro da versão original foi substituído pelo verde-explosão gama na reedições posteriores. Uma tremenda justiça tardia.
Bons tempos de beldades radioativas em seus formatinhos atômicos.
2 comentários:
"Vai ver que é a Mulher-Hulk"
"Taí... gostei do nome!"
Maravilha de balãozinhos, mais coloquiais impossível.
Parece que estou ouvindo alguém falar assim ali na esquina.
Abraços Hulkados.
VAM!
Textos copydeskados são os melhores pra dar fluidez, mas era como o voo de Ícaro: a galera se empolgava e frequentemente reescrevia e mudava todo o sentido dos diálogos.
Ai, ai, meu Conan-do-Roy-Thomas.
Abração, meu caro!
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