terça-feira, 1 de janeiro de 2019

O Tao do tal Chen Hsu

Fodam-se resoluções de início de ano. Não projete a mudança, seja a mudança, é o que digo. Mas claro que às vezes o copo transborda - ainda mais depois de um ano pavoroso como 2018. Alguma atitude se faz necessária. Novas perspectivas, talvez.

Pessoalmente, me cai como uma luva um trecho que adoro de uma história publicada em O Incrível Hulk #130 (abril/1994), parte indireta da saga Guerra das Armaduras II. Um corrompido Mandarim é recuperado após um esgotamento físico, mental e existencial. Alguma identificação com pelo menos 104 milhões de almas por aí?

Com a palavra, o velho Chen Hsu:


Após uma epifania matinal, entre uma bela e perfeita ressaca e uma caneca de café fumegante, removi todos os meus novelos/filamentos/teias acumulados perigosamente nos últimos tempos. Eles com certeza já cumpriram seu propósito no meu pequeno universo.

Vamos apenas ver no que vai dar. Nada de pré-concepções. Olhar mais para os lados, ao invés de invariavelmente para frente ou para trás. Aproveitar o dia. Fazer o melhor possível. Ajudar sempre. Sou estóico por natureza, será brincadeira de criança.

Vai ser uma boa vida.

Sorrio.

2 comentários:

Do Vale disse...

Bela passagem, meu querido. Serve pra tudo.
Feliz ano novo e que os novelos continuem se desenrolando!

doggma disse...

E aí, Do Vale!

Excelente ano de 2019 pra você, meu caro. E me mande um postal de lá! rs

Os novos novelos estão terríveis...

Abraço!