domingo, 16 de junho de 2019
Eu traí o movimento punk, véio!
No atual pega-pra-capar da Panini em busca da liquidez perdida, tanto a oferta quanto a demanda têm ensaiado um desencontro sem precedentes. Ao menos é que tem sido comentado ad nauseum em redes sociais e canais do YouTube. Provavelmente nem sempre é verdade - ou você acha que a editora já não teria puxado o freio de mão, ao invés de jogar mais dinheiro na fogueira? - e, pessoalmente, faço o meu mea culpa: encomendei minha edição de Marshal Law - Edição Definitiva diretamente pelo site da Panini (eufemismo para "pode meter tudo e sem vaselina") logo que pus meus olhos pidões no volumão. Uia.
No meu caso, nem foi opção. Não só amo o Pat Mills, como pulo a cerca com o Kevin O'Neill. Marshal Law sempre foi um dos meus quadrinhos do coração. E foi amor à primeira vista, já que é também o 1º gibi de ultraviolência que li na vida. Ultraviolência na concepção de 1987, claro, mas que batia maravilhas em 1991, quando foi publicado aqui pela Abril. E ainda uma delícia de incorreção política em 2019.
Com prefácio bem sacado de Jonathan Ross (traçando um paralelo de Mills/O'Neill/Law com o punk rock, veja só) e posfácio do próprio Mills, a edição é trampadíssima, trazendo tudo o que já foi publicado do Matador de Super-Heróis - menos os crossovers intereditoras e os livros ilustrados.
É uma belezura.
Com o verme temporariamente fora de ação, agora é só colocar uma playlist punk/hardcore e mergulhar nesse tratado de anarquia no future.
E, claro, rezar pra não ver muitos erros de revisão...
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6 comentários:
Salve DOOGMAN!
Esse Marshal Law, tá bacanudo!
Sempre tive curiosidade em ler a mini original, mas tendo perdido em bancas, depois se tornou um processo ingrato tentar reuni-la através de sebos, acabei desistindo.
Quem sabe um dia ainda consiga, pois no momento meus bolsos então sob toque de recolher. :((
Abs,
VAM!
"Bombando bem devagar (mesmo)"
Fala aê, VAM!
O Marshal Law é uma das melhores e mais corrosivas sátiras à indústria dos comics já produzidas. É uma pena que o formato e preço deluxe vão afastar os leitores em potencial.
Mas vale muito a pena, nem que seja via scans mesmo.
Abração!
Ainda acho caríssimo, mas acabei de pegar no Amazon Day por 79 Bol$os + frete grátis. Acho que daqui uns 6 meses, já dá p/ sonhar c/ algo na casa dos 50. No fundo, é ilusão achar que se está fazendo [qualquer] bom negócio nesse mercado louco.
Off Topic: conseguiu ver Brightburn?!
Aye, Luwig!
Sou um verme maldito (e "de outro mundo", rs) e fã inveterado desse quadrinho, então antes que percebesse já havia fechado a carcada direto na loja online. A promocha do A-Day ficou ótima, mas como ainda parece estupidamente caro ainda, né não? Mas quando tiver o HC aí em mãos, verá que o material é bonitão e generoso e o valor com desconto ficou justo. Digo, para os padrões in$anos de hoje, claro.
Infelizmente, minha lista dos desejos não foi muito afetada pelo Dia. Só pude aproveitar 2 continuidades e 1 fechamento: Hip-Hop Genealogia 2 ($74,10 - caro ainda), Black Hammer 3 ($28,49) e Crônicas do Conan da Depressão 4 ($48).
Brightburn estou aguardando um BRrip. Já conferiu?
Brightburn...?! Já. Inclusive, fiz um singelo registro sobre, com direito a citação ao vosso Zumbi Preto: http://osescapistaspodcast.com.br/2019/07/25/os-escapistas-22-brightburn-filho-das-trevas/
Abração.
Opa, legal! Vou salvar pra conferir o quanto antes.
Abraço, velhão!
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