domingo, 17 de janeiro de 2021

As Feiticeiras


Adorei a dobradinha inicial de WandaVision. Normal: sempre fui louco pelo seriado A Feiticeira. Tenho todos os episódios guardados no coração e no HD. Portanto, foi uma surpresaça ver que o início da vidinha idílica de Wanda❤️Visão foi inspirada nela. E não é à toa que estão pipocando reclamações da millennialzada. Certamente não curtiram o lance do faux-vintage sitcom – ou sequer sacaram. Com claque então? Devem ter achado que foi algum vazamento bizarro na edição de som.

Uma pena, porque a paciência é uma virtude. Como boa viúva do Homem Chavão, faço questão de estabelecer o óbvio. É tudo obra da cabecinha transtornada da Wanda pós-Ultimato, ainda atormentada pela morte de seu querido Visão pelos dedões do Thanos.

E o principal, será um grande passo para seus poderes no cinema (telecinese?) evoluírem para os territórios muito mais interessantes dos quadrinhos (manipulação de probabilidades, realidade, tempo, espaço, tiara, etc). E que ainda poderão agregar uma série de desdobramentos que vão do famoso Desmonte até excursões pelos trocentos universos alternativos da Marvel Comics.

Já comentei isso antes, pô. Vale ou não a espera?

Como audácia final, a desenvoltura cênica absurda da dupla Elizabeth Olsen e Paul Bettany quase envergando a telinha daquele microverso sitcom me lembrou o experimento minimalista/black box theater de Dogville (com o próprio Bettany). Pronto, escrevi.

Agora posso dormir e, talvez, sonhar com melhores probabilidades para o futuro...

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