É inegável que o diretor e roteirista David Gordon Green é um estudioso do material alheio. Isso já saltava aos olhos em sua trilogia Halloween, mesmo com resultados não lineares. Aqui ele reedita a trinca de co-escritores, ao lado de Scott Teems e do comediante Danny McBride. A rapaziada lembrou até da briga de doguinhos que abre os serviços macabros no clássico de 1973.
Como tenho evitado acompanhar a produção, pra mim foi surpreendente ver a magnífica Ellen Burstyn como a famosa e sofrida mãe Chris MacNeil. E até mesmo as sugestões acerca de um cenário pós-O Exorcista original.
Provavelmente, Green manteve a estratégia adotada em seu Halloween e considerou apenas os eventos do 1º filme. O que continua sendo uma boa – ninguém quer realmente saber o que aconteceu após o malfadado O Exorcista II - O Herege – e isso já havia rendido um exercício ficcional instigante na subestimada série de 2016.
Ok, algumas convenções do estilo se fazem presentes, mas isso é o de menos. Pazuzu is back, baby!
Essa ocasião tão especial merece o trailer original não liberado na época...
Ps #666: será que a Dona Luisa vai gostar?
2 comentários:
Salve Doggma!
O primeiro já atingiu o nível de excelência e o pessoal continua tentando.
Me "cheira" a mais um caça-níquel.
Recentemente perderam a chance de botar o Máximus Décimus Meridius a sentar o braço no cão. Isso ia ser uma novidade.
Abraço.
Fala, Luiz!
Pois é, perderam o ponto da água benta no filme do Papa. Fora que o Maximus não está um Décimus de sua capacidade dos áureos tempos. O cara agora é tiozão do pavê forever, dentro e fora das telas.
Quanto a este aí, fiquei bem animado. Revendo o trailer, pesquei mais referências a detalhezinhos do original. O Green é, no mínimo, esforçado.
Abração!
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