quarta-feira, 25 de agosto de 2004

Então é issaê... chegou a hora de atirar o pau na... ooopa...

GATA NEGRA!



Felicia Hardy. Se ela fosse amiga minha, eu não apresentava pra ninguém, e que se dane a fama de fura-olho. Essa deliciosa felina vem de Queens, NY. Não tem sangue italiano, mas passaria numa boa por uma ragazza.

É "O" ponto alto, não só da cultura pop da Big Apple, mas de centenas de personagens femininas criadas pela Casa das Idéias nos últimos 25 anos. E isso não é pouco.

Além de uma presença embriagantemente sexy, um corpo sarado, esbelto, curvilíneo, voluptuoso, e um rostinho de princesa, ela esbanja jovialidade, inteligência e um senso de humor finíssimo. A nora que mamãe queria. Poderes? Além de uma agilidade atlética nível Daiane dos Santos, tem umas cordas e umas garras aê, e houve uma época em que ela lançava mão de um "poder da sorte" (distorção da Probabilidade e da paciência alheia), estilo Dominó/Longshot. Mas sorte mesmo, tem é o sujeito que cruzar com ela por aí. Em qualquer sentido.


Infelizmente, a Gata ainda hoje é limitada ao micro-universo do Homem-Aranha. Merecia mais. Ela tem um forte (fortíssimo) apelo visual, tem conteúdo, motivações, personalidade marcante, é divertida, enfim... A nora que mamãe queria².

Mas nem sempre foi assim. Antigamente, ela fazia o tipo inimiga/amante do sortudo Peter Parker - o que prova definitivamente que um pé-rapado pode fazer sucesso com a mulhegada.

Felicia passou por um processo, até certo ponto, semelhante ao background da mutante Vampira. Ela não era lá essas coisas em início de carreira. Mas o demérito é todo do uniforme dela, afinal, por baixo daquele horrível modelito new wave já dava pra perceber que a menina era superdotada (e não estou falando de poderes aqui).


Parece uma mistura de Viúva Negra com Wolverine... clique na imagem

Mas não tardou e logo os designers da Marvel encontraram o tom - e os peitos! - da personagem. Algo bem ali, entre o agradável e o agradabilíssimo. A partir dali, a Gata se tornou uma sex-symbol pronta. O que me leva a pensar por que eu nunca vi uma garota usando um colante desse em alguma festa à fantasia ou mesmo no Carnaval. Com certeza, faria o maior sucesso. Comigo, pelo menos...


Mas chega de conversa fiada e vamos para o que eu chamo de 1ª fase da Gatinha. Estão presentes ali, os tradicionais colante azul-marinho, luvinhas e botas brancas com pêlos nas bordas, decotes reveladores, longas e belas pernas, poses X-Rated e sorrisinhos sacanas...














E como não poderia deixar de ser, com vocês, o rei das pin-ups...




Clique nas imagens pra Gatinha miar


...até o conceituado Boris Vallejo também se rendeu aos encantos da Gata...


Dessa vez não é a Red Sonja... clique nas imagens

Agora, uma observação: Terry Dodson é um marco na carreira da Felicia. Graças a ele, seus traços foram revitalizados e ela ganhou muito em carisma. Um raro momento nas HQs em que o desenho corresponde à 90% da personalidade. O mix perfeito de sensualidade e juventude, aliado à uma onipresente aura femme fatale, cria automaticamente uma identidade singular. Ou seja, com um contorno daqueles, não tem como errar. Até eu faria um roteiro maravilhoso pra Gatinha.

Além do quê, ela ficou bem mais próxima do biotipo das brasileiras. E em matéria de homo sapiens... não existe coisa melhor. :D


























Esperto, Dodson ainda lembrou da concorrente decenauta


Gatinha brincando com... teia?! Clique nas imagens...

Essa ainda não estreou por aqui (pelo menos, não por meios legais...), mas bastam alguns segundos na web pra você esbarrar com a versão ultimate da Gatinha. No traço do irregular Mark Bagley, ela virou adolescente com elementos da Gata Negra do Dodson e da Mulher-Gato do Jim Lee. Corpinho estilo falsa magra de academia. Dá um caldo, mas está anos-luz do arraso da Gata Negra atual.








Cena muito da esquisita. Parece que acabaram de tirar uma...


Peter ultimate em boas companhias. Muuuuito boas, aliás. Clique nas imagens

E como não poderia de ser, Al Rio, um cara muito talentoso e abençoado por milhões de fanboys, também manda suas versões da Gatinha. Uma delas, devidamente descoberta (aaêêê!). Clique nas imagens.



Trilha sonora incidental: Everywhere But Home, ótimo DVD ao vivo do Foo Fighters, e o álbum de estréia do Probot, por coincidência, outra banda do Dave Grohl. E que banda, meu chapa!

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