BLACK ZOMBIE
terça-feira, 1 de abril de 2025
Ruptura e perda
Caindo dentro de Ruptura/Severance após uma seca de quase três anos. Apesar da abstinência (ou Síndrome de Estocolmo, não sei), aguentei um pouco mais até o final desta 2ª temporada para mergulhar na experiência como se deve. Pretendo voltar aí, mas antes tenho que interromper as atividades para sublinhar este episódio 9, "Chikhai Bardo". É um espetáculo de narrativa e recortes.
Dirigido melancolicamente por Jessica Lee Gagné e com um roteiro devastador de Mark Friedman e do criador Dan Erickson, o capítulo é protagonizado pela Dichen Lachman (Gemma/Ms.Casey, finalmente!), Adam Scott (Mark S.) e Jen Tullock (Devon, irmã de Mark), afinadíssimos.
É um ensaio sobre vida, morte, luto e escolhas. E é perfeito. Este é um episódio muito bonito. E muito triste.
quarta-feira, 26 de março de 2025
Medicare don't care
Sempre parece que algo errado não está certo quando somos lembrados que a maior economia do mundo tem um dos mais sistemas de saúde mais onerosos do mundo. É o que senti quando noticiaram que o grande Peter David precisou recorrer ao GoFundMe para cobrir suas despesas médicas.
E é o que sinto agora ao ver o também grande Mike W. Barr seguindo a trilha em direção à terra prometida da vaquinha gringa.
Não tá fácil pra ninguém... ou melhor, it's not easy for anyone.
Para meros mortais, são quantias vultosas – no câmbio de hoje, 860 mil cruzeiros na meta de David e 200 mil cruzados novos na de Barr. Para a Marvel e para DC, onde ambos fizeram contribuições inestimáveis e lucrativas até hoje, uma ninharia.
Claro, a questão é muito mais complexa que isso. Envolve contratos da época e direitos de autor na legislação daquele país. Temas que, convenhamos, poucos têm a competência para discorrer sobre. Ainda mais pro bono.
Só sei que no meu caderninho da justiça, o conjunto da obra desses dois já deveria garantir uma cobertura vitalícia.
E é o que sinto agora ao ver o também grande Mike W. Barr seguindo a trilha em direção à terra prometida da vaquinha gringa.
Não tá fácil pra ninguém... ou melhor, it's not easy for anyone.
Para meros mortais, são quantias vultosas – no câmbio de hoje, 860 mil cruzeiros na meta de David e 200 mil cruzados novos na de Barr. Para a Marvel e para DC, onde ambos fizeram contribuições inestimáveis e lucrativas até hoje, uma ninharia.
Claro, a questão é muito mais complexa que isso. Envolve contratos da época e direitos de autor na legislação daquele país. Temas que, convenhamos, poucos têm a competência para discorrer sobre. Ainda mais pro bono.
Só sei que no meu caderninho da justiça, o conjunto da obra desses dois já deveria garantir uma cobertura vitalícia.
terça-feira, 25 de março de 2025
Seguidores em série
Abrupto como uma aparição no meio de uma estrada deserta: divulgado o pôster de They Follow, sequência de It Follows, a sensação indie de 2014. E que sensação. Sem nenhuma major por trás, o filme de David Robert Mitchell arrecadou 23 milhões de doletas de bilheteria, dezoito vezes o seu valor de produção. Além do público, também ganhou as graças da crítica, um cult, hã, following dedicado, além de catapultar a Maika Monroe para o estrelato, quase. Mas, como bom aprendiz de iconoclasta, não curti.
Nunca entendi como o filme conseguiu notas tão boas. Parecia alguma fissura americana em ter seu próprio Deixa Ela Entrar original, o seu próprio mythos cult. O filme trai suas regras internas seguidamente e a sensação de tempo jogado pela descarga no final é incrível. Fora as tecnicalidades ectoplásmicas. Pra começar, é um espírito maligno que se machuca quando leva tiro na cabeça (e sai sanguinho). E se tem uma entidade assassina que só você vê e que nunca para de te seguir (tá, a ideia é boa), que tal reunir os amigos, ir à praia, dar as costas ao mundo e sentar de frente para o mar?
Sem contar a apatia da geração Y empesteando o filme inteiro. Foi a parte mais difícil de aguentar. Haja Prozac. Este é meu post-pra-falar-mal. Já posso dormir sossegado.
Mesmo com tudo isso, fiquei surpreso pela volta ao conceito após longos 11 anos. O figura David Robert Mitchell, diretor, roteirista e produtor, resistiu bravamente à tentação. E aos boletos.
As filmagens estão previstas para este ano. Por enquanto, não há muitas infos. Originalidade não parece despontar no horizonte, tanto pelo retorno de Maika Monroe ao papel quanto pelo próprio pôster, com latente inspiração poltergéistica, além, é claro, do batismo desavergonhadamente carpentesco.
E se o original desenvolvia uma metáfora ao medo do HIV, HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis, o título da continuação cai como uma luva no atual medo do cancelamento. Outros tempos.
Seja como for, It Follows e They Follow (interessante como o "S" do nosso plural age em sentido inverso aí) é mais um caso de trapalhada da versão brasileira. Aguarde por um Corrente do Mal 2, o título mais burocrático e tedioso de todos tempos – ao passo que em Portugal deve sair com um polivalente e fidedigno Vão Seguir-te. E novamente os lusas vão se sair melhor.
terça-feira, 18 de março de 2025
A Balada das Fúrias Femininas
Agosto de 1994 foi um divisor de águas. Naquele mês, saía a polêmica Green Lantern #54. Ao mesmo tempo em que a edição choca os leitores com a morte brutal de Alex DeWitt, a namoradinha do Lanterna Verde Kyle Rayner, também dá uma nova carreira à cabeleireira Gail Simone. Seu website Women in Refrigerators – título sem rodeios e autoexplicativo – leva o fato um pouquinho pra fora da bolha nerd e rende contatos com figuras-chave da indústria. Alçada a roteirista, Gail tem breves passagens pelo gibi dos Simpsons e pela Marvel, até que, em 2003, assina com aquela mesma DC Comics da historinha brutal, onde está até hoje.
Claro que a DC não é a única editora historicamente misógina e sexista. A Marvel, tradicionalmente mais progressista, também tem sua cota de esqueletos femininos no armário. Mas é na DC que, por algum motivo, a passada da boiada sempre manteve o cardio em dia. Um exemplo é que logo após cooptar Gail Simone, a distinta publicou a minissérie Crise de Identidade, de Brad Meltzer, com toda a sorte de atrocidades às quais a personagem Sue Dibny foi submetida.
Quando o assunto é idade de consentimento, então, a coisa vira mato. O que queriam fazer com a Mary Marvel foi além de qualquer sensatez. E que o diga o amor-estranho-amor de Slade Wilson e Dana Markov, Hal Jordan e sua bimbo de 13 anos Arisia Rrab (mais tarde, embaraçosamente "consertada" por Geoff Johns para 240 anos!) e prefiro nem mencionar o Terry Long, pelo amor de Nabokov.
A raiz disso tudo parece remontar a uma época em que o escoteirão Superman flertava com suas jovens primas Supergirl e Poderosa como se fosse o sugar daddy das galáxias. Aquele agosto de 1994 pode ser sido um divisor de águas para Gail Simone, mas para a DC, era uma terça-feira qualquer.
São algumas viagens que ficaram após a leitura de As Fúrias Femininas, mini em 6 partes publicada em 2019 lá fora e compilada pela Panini em abril de 2021 aqui dentro. E minhas expectativas com o quadrinho eram o exato oposto desse papo. Com a guarda de elite de Darkseid em pose épica e ameaçadora na capa de Joëlle Jones, imaginei uma aventura de ação militar-espacial 2000 ADística, curta, grossa e divertida. Mas o roteiro da escritora, diretora e indie rocker Cecil Castellucci prefere explorar a cena pelos bastidores. O que, a priori, é uma ideia ótima e, ao mesmo tempo, perigosamente desafiadora.
Poucos terrenos das HQs são tão férteis para analogias ao preconceito de gênero (ou a qualquer preconceito) e à luta pelas causas femininas (ou a qualquer causa) quanto o inferno totalitário de Apokolips. Em particular, as Fúrias Femininas parece que nasceram para isso. A abordagem de Castellucci fica evidente no logo nas primeiras páginas, com a Vovó Bondade supervisionando a 1ª formação da equipe: Auralie, Lashina, Bernadeth, Harriet Louca e Grande Barda. Ah, esses nomes.
Enquanto conclui anos de treinamentos mortais, Bondade relembra seus próprios perrengues em nome da ascensão social e profissional – incluindo éons de humilhações e gaslighting de seus camaradas até a submissão sexual para o chefão de pedra chapiscada.
Paradoxalmente, as Fúrias eram, de certa forma, "protegidas" pelo treino e condicionamento extremos. Quando são oficialmente apresentadas, passam a conhecer o mundo-cão-machista no qual Vovó Bondade se graduou.
Dentre elas, a maior vítima é Auralie, alvo constante de assédio e estupros por um oficial da alta cúpula. Apesar das tentativas de trazer alguma justiça para seu caso, Auralie só encontra indiferença por parte de Bondade e repúdio das demais Fúrias. Sororidade passa longe das hostes apokoliptianas. A única que desenvolve alguma empatia (tardia) é Barda, já a um passo de seu relacionamento com o Senhor Milagre e do passaporte para a liberdade na Terra.
Castellucci teve bastante cuidado com o momentum de sua trama. Tudo está muito bem encaixado na cronologia sem influir nos eventos clássicos. A HQ começa com o assassinato da mãe de Darkseid, Heggra, a mando do próprio. Depois, Scott Free inicia sua parceria com o líder rebelde Himon. Até a sofrida Auralie tem o mesmo destino de sua encarnação original, em Mister Miracle #9, de maio de 1972. Detalhes extras bacanudos que mostram que a roteirista leu todo o Quarto Mundo de Jack Kirby com atenção e mucho gusto.
A coisa só patina um pouco nas elipses da narrativa, nos entrequadros. Alguns cortes são muito truncados, fora que algumas ideias chafurdam no absurdo, como a sequência envolvendo Auralie, Barda e um cadáver desovado num cometa (!). O desenlace é puro nonsense da Era de Prata.
A arte da paulistana Adriana Melo é eficiente e esteticamente agradável – sua "jovem" Vovó Bondade é qualquer coisa de espetacular e implora por arcos com missões solo. A exceção são as cenas de luta, confusas como as de um gibi do StormWatch ou do Justice (lembra disso, Vicente?). A artista também evita aquelas panorâmicas industriais/tecnomedievais de Apokolips, um personagem à parte das sagas Kirbyanas. Se conscientemente ou não, vai saber. Mas ela, com absoluta certeza, teria cacife.
No final, surpreende ver que a chamadinha de capa "A Revolução no Quarto Mundo!" não fica apenas na promessa. A tal revolução, furiosa e feminina, realmente acontece, embora destoe da cronologia jogando tudo pra conta de um provável Elseworld. Uma ousadia que não consegue suprir totalmente a sua (enorme) ambição. Não foi dessa vez.
Deixemos isso, ainda, com a Martha Washington de Frank Miller e com a Halo Jones de Alan Moore. Mas valeu a tentativa.
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quinta-feira, 6 de março de 2025
DD volta ao trabalho
Demolidor: Renascido chega para assumir uma bronca de longa data da Disney+. Não é de hoje que o conteúdo Marvel da plataforma vem sendo hostilizado por uma legião insatisfeita de fanboys da editora – uns quatro ou cinco que gritam por 400 ou 500, em média. Entre as acusações, a de que a megacompanhia não teria cojones para lidar com o material urbano casca-grossa-macho-bagarai dos quadrinhos. Pois bem, só nos primeiros quinze minutos já tem mais porradaria e sangue do que em Pinguim inteiro. E no final das contas, só prova, pela enésima vez, que apenas isso não é garantia de nada.
É preciso louvar o esforço da Disney para agradar o público ao restaurar o Demolidor da Netflix enquanto sincroniza com os eventos do MCU. Charlie Cox e o Wilson Fisk de Vincent D'Onofrio já são habituées na nova casa e a produção reescalou a Vanessa da bela Ayelet Zurer e o sinistro Mercenário de Wilson Bethel. Tudo em nome dos bons tempos.
O resgate também incluiu, logicamente, a Karen Page de Deborah Ann Woll e o Foggy Nelson de Elden Henson. Eles voltaram. Mas não muito, só um pouco. Quase nada, pra ser franco.
O negócio é que recaiu sobre a dupla a decisão mais controversa deste início de temporada. Logo de cara. Quem conseguir passar por esta provação de última hora, será recompensado. De alguma forma.
Mesmo com inserções de CGI ruim, o tira-teima Oldboyesco entre Audacioso e Poindexter é eletrizante, visceral e sem freio. O tenso diálogo entre Fisk e Murdock num restaurante vem da excelente inspiração em De Niro e Pacino na cena clássica de Fogo Contra Fogo. A referência ao Justiceiro e aos desdobramentos daquele símbolo no mundo real não passou despercebida, tampouco. Cojones.
Outra boa sacada foi levar à trama o dilema legal do vigilantismo na figura do Tigre Branco Hector Ayala – papel póstumo do ator porto-riquenho Kamar de los Reyes, morto em 2023. Pra mim, pelo menos, foi uma grata surpresa: o Tigre Branco sempre foi um dos meus personagens B prediletos.
Problemas? Alguns de ritmo, sim. O Rei do Crime se candidatando/vencendo para prefeito nova-iorquino em velocidade de dobra, por exemplo. Da mesma safra do vilão dando entrada no xadrez e se tornando o rei do lugar em 30 segundos nos seus áureos tempos de Netflix. Deve ser algum superpoder de carisma setado no nível 11. Mas dá pra abstrair.
Principalmente quando o payoff são sequências como o cliffhanger do ep. 2. Uma catarse brutal e libertadora seguida da "Get Free" do The Vines na orelha. Puro exibicionismo.
Quero mais.
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segunda-feira, 3 de março de 2025
Eles estiveram lá
Mesmo com todos os contratempos e probabilidades, o feito de Walter Salles, Fernanda Torres, Selton Mello & cia na noite do Oscar foi histórico. A campanha foi irrepreensível e Fernandinha foi magnífica, sobrenatural (o jet lag vai ser monstro). Marcelo Rubens Paiva e a sua família mereciam demais.
E o Brasil também.
Agora vamos, por favor, guardar esse sentimento. Nosso cinema agradece.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
O herói do cidadão comum
Foi a primeira notícia do dia pra mim. 95 anos, 50 de carreira e aposentado há 20. A partida do Gene Hackman é aquela notícia inevitável e até esperada, mas que ninguém queria receber, nunca.
Sua carreira extensa e recheada de clássicos se confunde com a própria História do cinema americano do século 20. Das produções da "Nova Hollywood" setentista, à década dos excessos seguinte e longas indie disputando sua agenda com blockbusters de ação, Hackman era uma força da natureza. Seja no drama, na comédia, em policiais, no faroeste, em thrillers de suspense e espionagem, era sempre um masterclass. Como bem disse Clint Eastwood, ele não entregava uma única nota fora do tom.
Talvez mais do que isso, a figura durona, enérgica e pouco sofisticada do astro trazia uma simplicidade que tinha bastante ressonância com o homem comum. Seja como anti-herói ou vilão, a conexão com o sujeito era quase imediata.
Só o Gene para arrancar lágrimas do espectador logo nos primeiros segundos de um filme de guerra. E sem dizer uma única palavra.
Eu cresci vendo esse homem trabalhando. E foi uma honra.
Obrigado por tudo, Gene Hackman.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
Para Karla Sofía Gascón, obrigado por tudo!
Ainda não assisti Emilia Pérez. Apenas acompanhei, junto com o planeta, o desmonte público de sua estrela (cadente) Karla Sofía Gascón na corrida pelo Oscar. Polêmicas à parte, só agora acordei: o diretor do filme, Jacques Audiard, tem dois longas espetaculares no currículo: O Profeta (Un Prophète, 2009) e Ferrugem e Osso (De Rouille et D'os, 2012), obsessões que cultivei com muito carinho num grupo de e-mails que participei.
Seguem minhas impressões rápidas & rasteiras da época conservadas em carbonita pelo Gmail.
22 de jan. de 2011 — O Profeta. Impressionante como uma premissa tão simples (novato "se educando" na prisão) ainda pode render tanto. Mas não é por acaso. O roteiro é um primor. Consegue lidar com situações complexas com uma acessibilidade notável, sem soar didático e sem fazer concessões. E as atuações são fantásticas. A tensão entre os dois protagonistas, Malik e Luciani, é de gelar a espinha. O que foi aquele tiroteio, cara. Puta que os pariu. Filmaço. E o último resquício de credibilidade que o Omelete tinha foi pro saco.*
* mas isso faz tempo, hein.
19 de fev. de 2017 — Ferrugem e Osso é muito bom. Um Rocky realista com foco na Adrian. Drama contundente e concussivo, pungente e pugilista. E a Marion Cotillard é fantástica demais.
De lá pra cá, reassisti ambos algumas vezes e sempre achei a experiência ainda melhor que anterior. Já está na hora de revisitar.
Valeu o lembrete, Karla.
Ps: gafanhoto(a), fecha logo esse navegador e corra atrás desses filmes no streaming/torresmo mais próximo!
Seguem minhas impressões rápidas & rasteiras da época conservadas em carbonita pelo Gmail.
22 de jan. de 2011 — O Profeta. Impressionante como uma premissa tão simples (novato "se educando" na prisão) ainda pode render tanto. Mas não é por acaso. O roteiro é um primor. Consegue lidar com situações complexas com uma acessibilidade notável, sem soar didático e sem fazer concessões. E as atuações são fantásticas. A tensão entre os dois protagonistas, Malik e Luciani, é de gelar a espinha. O que foi aquele tiroteio, cara. Puta que os pariu. Filmaço. E o último resquício de credibilidade que o Omelete tinha foi pro saco.*
* mas isso faz tempo, hein.
19 de fev. de 2017 — Ferrugem e Osso é muito bom. Um Rocky realista com foco na Adrian. Drama contundente e concussivo, pungente e pugilista. E a Marion Cotillard é fantástica demais.
De lá pra cá, reassisti ambos algumas vezes e sempre achei a experiência ainda melhor que anterior. Já está na hora de revisitar.
Valeu o lembrete, Karla.
Ps: gafanhoto(a), fecha logo esse navegador e corra atrás desses filmes no streaming/torresmo mais próximo!
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